"Na avaliação dos parlamentares mineiros, não há razão lógica e muito menos política, para que o PSDB deixe de apoiar a reeleição do Senador Rodrigo Pacheco que, além de ter exercido com seriedade e equilíbrio o seu primeiro mandato, é um aliado político tradicional do PSDB em Minas Gerais, fato que, infelizmente, não foi levado em conta pelos senadores ao anunciarem suas posições", lê-se em trecho do texto escrito por Abi-Ackel e Aécio.
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O sergipano Alessandro Vieira, que se mudou do Cidadania pelo PSDB e ganhou projeção pelas críticas feitas ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nas sessões da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da COVID-19, é outro que escolheu Marinho.
Segundo Izalci Lucas, a relação de Marinho com o bolsonarismo não torna o potiguar um político apegado a posições extremas. "Fui com ele deputado por dois mandatos e sei que não é radical", defendeu. "Precisamos de uma mudança. As conversas estão sendo boas, as chances estão crescendo. Sempre é difícil disputar com quem está indo à reeleição. Eu acho que ele (Marinho) tem muita chance", vislumbrou.
Abi-Ackel e Aécio, porém, afirmam que a escolha por Rogério Marinho foi tomada sem que houvesse debate a respeito do tema nas instâncias partidárias. "Essas manifestações, consideram os deputados, devem ser compreendidas muito mais como manifestações pessoais do que como posição partidária", aponta trecho da nota emitida pelos mineiros.
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Ida de Pacheco ao Senado teve apoio do PSDB
Em 2018, quando foi eleito senador, Pacheco começou a articular uma candidatura ao governo mineiro. O grupo político dele, porém, abriu mão da ideia para apoiar Antonio Anastasia, à época filiado ao PSDB, e que tentou retornar ao Palácio Tiradentes.
Pacheco, então, foi um dos candidatos ao Senado pela coalizão liderada pelo PSDB. À época, o parlamentar concorreu sob a bandeira do extinto Democratas.
Cleitinho Azevedo (Republicanos-MG), que toma posse amanhã, já declarou voto em Marinho.