Jornal Estado de Minas

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Felipe Neto discute com Alessandro Vieira por voto em Marinho: 'Vergonha'

A eleição no comando do Senado, na quarta-feira (1/2), tem gerado grandes expectativas. Alguns senadores já adiantaram o voto, como Alessandro Vieira (PSDB-SE), que declarou ser favorável ao colega Rogério Marinho (PL-RN) na disputa contra Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A defesa desagradou o influenciador Felipe Neto, que criticou o parlamentar, e os dois discutiram nas redes sociais.





Em entrevista à rádio Fan FM, Vieira declarou voto em Marinho e justificou: “Eu entendo que é necessário ter uma alternância de poder no Senado”. Apesar disso, o posicionamento desagradou vários de seus apoiadores nas redes sociais.

Um deles foi o youtuber Felipe Neto, que marcou o próprio senador na postagem para criticá-lo e ressaltou que ele ainda pode mudar a intenção de voto. “Senador @_AlessandroSE (Alessandro Vieira), você se destacou na CPI da COVID contra a gestão genocida de Bolsonaro. Agora apoia o capacho dele para a presidência do Senado? Essa vergonha manchará para sempre sua imagem. Ainda dá tempo de mudar”, escreveu.
 
 

O próprio senador viu a mensagem do influencer e alegou que a eleição presidencial acabou e não se deve polarizar a disputa ao senado entre os candidatos que são apoiados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).




 
“Felipe, aquela CPI seria engavetada pelo Pacheco se eu não fosse ao STF brigar por ela. Acredito que mais dois anos de Alcolumbre/Pacheco é ruim para o Senado e para o Brasil, mas respeito sua opinião. A eleição presidencial acabou, e a tal base bolsonarista é muito pequena no Senado”, afirmou.
 
 

Não satisfeito com a resposta, Felipe o respondeu e listou os pontos negativos de Marinho. “Essa resposta é inaceitável para um defensor da democracia. Você está apoiando publicamente um sujeito que defende garimpo, diz que quer perpetuar Bolsonaro e está usando como mote de campanha 'parar o STF'. Essa mancha você NUNCA conseguirá limpar”, ressaltou.
 
 

De um lado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) busca a reeleição, conta com o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), propõe pautas voltadas para a retomada do desenvolvimento do país e deseja consolidar a harmonia entre os Três Poderes.
 
De outro, Rogério Marinho (PL-RN), que tem como projeto reacender o conflito ideológico e as pautas de costumes que galvanizam a extrema direita, tem o respaldo do presidente Jair Bolsonaro (PL) - mesmo a distância, em Miami (EUA) - e pretende trazer à tona discussões com o explícito objetivo de emparedar o Supremo Tribunal Federal (STF) - como, por exemplo, votar o impeachment do ministro Alexandre de Moraes.