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Estado de Minas PROCURADOR-GERAL DA REPÚBLICA

Aras no STF em abertura do ano Judiciário: 'Democracia, eu te amo'

Indicado pelo ex-presidente Bolsonaro, Aras destacou importância do processo democrático. Ele participou da sessão que marca a volta dos trabalhos do Judiciário


01/02/2023 12:40 - atualizado 01/02/2023 13:29

Na sessão de abertura do ano Judiciário, o procurador-geral da República, Augusto Aras, destacou a importância da democracia. Na cerimônia que marca a volta dos trabalhos do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta terça-feira (1º/2), Aras fez alusão a uma poesia, sem citar o nome, dizendo que os brasileiros devem ressaltar o seu amor pela democracia. 
 
 
"Como dizia o poeta à sua amada, e tinha que repetir todos os dias, 'eu te amo, eu te amo e eu te amo', para não se esquecer nunca do seu amor pela amada. Nós cidadãos do Estado Democrático de Direito precisamos dizer todos os dias: 'democracia, eu te amo, eu te amo, eu te amo', porque essa democracia conquistada a duras penas exigiu sangue, suor e lágrimas"

Indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Aras reforçou a importância do resultado das urnas eletrônicas no processo democrático. "O voto deve ser respeitado pela sociedade, especialmente pelos que não obtiveram a maioria ou a proporção necessária e deve ser mais ainda igualmente respeitado por todas as instituições constitucionais".

O procurador ressaltou a importância da liberdade de expressão, mas também pediu respeito às instituições.

Aras em sessão no STF
Em discurso no STF, Aras enfatizou a democracia (foto: Rosinei Coutinho/SCO/STF)
"A polarização política, expressão legítima da intensidade e diversidade da vida democrática em um país plural e multicultural, exige também o respeito às diferenças e a promoção da cultura da tolerância é um dever permanente de todos".
 
 
Para Aras, a cerimônia representa um dos grandes momentos da história da República brasileira. O procurador destacou que é um momento de "pacificar" e "reconciliar".

"É hora de pacificar, é hora de reconciliar. A sociedade passou por um certame eleitoral, a majoritariedade inerente a esse processo eleitoral se expressou nas urnas. É hora de voltarmos à normalidade das instituições e das pessoas, é hora de fazer a paz, é hora de seguirmos em frente e lembrar que cada brasileiro tem deveres com a República".

(Com colaboração Rafaela Gonçalves - Correio Braziliense)



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