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Estado de Minas NA CÂMARA DOS DEPUTADOS

Em posse, Eduardo Bolsonaro critica STF, TSE e as urnas eletrônicas

Filho 03 do ex-presidente Jair Bolsonaro disse que ninguém é obrigado a confiar nas instituições. Ele foi reeleito para a Câmara com mais de 740 mil votos


01/02/2023 13:50 - atualizado 01/02/2023 13:55

Na sessão de posse dos deputados federais, que ocorreu nesta quarta-feira (1º/2), o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) criticou o Supremo Tribunal Federal (STF), Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e atacou as urnas eletrônicas. Não é a primeira vez que o parlamentar ataca as instituições. Durante as eleições de 2022, Eduardo questionou recorrentemente o processo eleitoral brasileiro. 

O 'filho 03' do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) tomou posse no Congresso Nacional, em Brasília, na manhã de hoje.


Um dos exemplos citados por Eduardo foi o pedido de um grupo de advogados que pedia a suspensão da posse de 11 deputados bolsonaristas. O pedido foi negado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
 

Ataques ao STF e TSE 


Questionado sobre a relação dos apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) com as instituições e a relação com a invasão no Congresso Nacional, em Brasília, uma vez que eles invadiram e depredaram o prédio em negação a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o parlamentar disse que ninguém é "obrigado" a confiar no resultado das eleições. 
 
"Nós não somos obrigados a confiar cegamente em nenhuma instituição", disse. "Se o TSE abrisse uma investigação, como se espera de todo serviço público, que serviço público serve ao povo e não o contrário", completou o parlamentar.
 
Eduardo Bolsonaro ainda disse que não vê, em nenhum lugar do mundo, um sistema de apuração igual o do Brasil que funcione. Embora a fala do filho do ex-presidente, o sistema de apuração das eleições brasileira já foi elogiado mundialmente e reconhecido como um processo eleitoral de confiança.
 
 
O parlamentar também criticou os ministros do STF. "Eu que sou advogado aprendi que juízes são inertes, eles ficam parados esperando as causas chegarem até eles para eles julgarem", finalizou. 


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