Enquanto se preparam para tomar posse para a nova legislatura nesta quarta-feira (1°/2), os deputados estaduais de Minas Gerais já sabem a composição da Mesa Diretora que vai dirigir os trabalhos da Assembleia Legislativa. Além do presidente Tadeu Martins Leite (MDB), o Tadeuzinho, da 1° vice, Leninha (PT), e do 1° Secretário, Antonio Carlos Arantes (PL), os cargos serão entregues a partidos como PDT, PV e PSD.
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'Agora eu e Lula somos sócios', diz Tarcísio, eleito com apoio de BolsonaroNikolas na posse da Câmara: 'Paz não vai ter, vai ter guerra'Bia Kicis sobre governo Lula: 'Querem destruir tudo que foi construído'Zema diz que, apesar de superávit, dívida de MG é 159% maior que receitasBolsonaristas são impedidos de usar cartaz contra Lula na ALMGA chapa encabeçada por Tadeuzinho será a única a disputar a eleição interna da Assembleia. Ele será o presidente da Casa pelos próximos dois anos - com possibilidade de tentar uma renovação de mandato. A costura em torno do emedebista teve as bênçãos do núcleo de articulação política do governador Romeu Zema (Novo).
A base aliada ao poder Executivo tentou construir uma candidatura própria por meio de Roberto Andrade (Patriota) e, depois, de Duarte Bechir. Nenhum dos dois movimentos, contudo, conseguiu musculatura para sair do papel.
Governo mira ter bloco com quase 40 deputados
Nas contas de interlocutores de Zema ouvidos pelo Estado de Minas, o governo trabalha com cenário em que terá o apoio de pelo menos 40 dos 77 deputados - ainda que nem todos componham formalmente a coalizão situacionista.
No bloco que vai dar apoio formal a Zema, a ideia é ter número superior a 30 deputados. Além do Novo, a aliança deve ter partidos como PP, Podemos, Patriota, Solidariedade e Republicanos. Há, ainda, expectativa por um acordo para atrair o PSD ao grupo.
Deve haver, também, uma coalizão de orientação independente em relação ao governo. Na prática, porém, parte dos deputados desse segundo arranjo devem votar favoravelmente a pautas defendidas por Zema - o PL, apoiador do Palácio Tiradentes, por exemplo, deve estar formalmente no bloco independente.
A oposição a Zema, por sua vez, terá partidos à esquerda: PT, PCdoB, PV, Psol e Rede.