O governador Romeu Zema (Novo-MG) fez um discurso em tom conciliador na solenidade da posse dos novos deputados estaduais na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), nesta terça-feira (01/02). Exaltando as bandeiras do seu primeiro mandato e expondo os desafios do mandato atual, o governador reeleito afirmou que vai precisar da colaboração da Casa Legislativa para atuar em prol dos mineiros.
“O desafio do nosso mandato atual, iniciado há um mês, é manter o desempenho positivo à frente da gestão das políticas públicas e alcançar o equilíbrio fiscal elevando Minas Gerais a um patamar de maior desenvolvimento sócio-econômico e ambientalmente sustentável. Isto só será possível com o apoio dos senhores e senhoras parlamentares e também dos demais poderes de órgãos do Estado”, disse Zema durante o discurso.
Zema ressaltou, também, o que considerou como as “conquistas de sua gestão”, citando os pagamentos em dia aos servidores e a regularização dos repasses constitucionais aos municípios.
“Todas as conquistas que tivemos são fruto da colaboração dos poderes Executivo, Legislativo, Judiciário, do Ministério Público, do Tribunal de Contas e da Defensoria Pública. E, ainda, com colaboração da União e dos municípios. Sem esses atores e instituições, nada disso teria sido possível”, disse.
O governador buscou, com o pronunciamento, pregar uma “comunhão de propósitos” entre o governo estadual e os deputados eleitos. Diferentemente do seu primeiro mandato, Zema espera contar com cerca de 40 parlamentares na ala governista, formando a maioria na Casa Legislativa.
“É com o espírito alegre da democracia que desejo excelente mandato a todos. Minha presença, hoje, nesta Assembleia Legislativa, tem o significado da comunhão de propósitos, voltados a nosso principal objetivo em comum: o povo mineiro e o reconhecimento das instituições democráticas — que, nas últimas eleições gerais, legitimaram nossos mandatos nos poderes Legislativo e Executivo”, ressaltou Zema.
O novo presidente da ALMG, Tadeu Martins Leite (MDB), que é o líder da chapa única que se candidatou ao cargo, teve aval da articulação política de Zema dentro da Assembleia. Com apoio das duas maiores bancadas - PT e PL - todos os outros possíveis candidatos à presidência da Casa nem chegaram a registrar suas candidaturas. O Palácio Tiradentes defendeu uma construção a partir de Roberto Andrade (Patriota) e, depois, chegou a ensaiar movimento em prol de Duarte Bechir (PSD). Mas nenhuma das duas tiveram sucesso.