O ex-ministro do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RN), senador Rogério Marinho (PL), afirmou, nesta quarta-feira (1/2), durante discurso no plenário, que o país vive um "desequilíbrio entre os poderes”.
“Não existe democracia quando existe desequilíbrio entre os poderes, e claramente existe”, disse.
Para o candidato da ala bolsonarista à presidência do Senado, o Brasil “não pode conviver e aceitar o radicalismo e a barbárie”.
Ao falar sobre os ataques, realizados por apoiadores do ex-presidente contra as sedes dos Três Poderes, em 8 de janeiro, Marinho condenou a tentativa de golpe. "Atos assim precisam ser fortemente repudiados. E os identificados, punidos com o todo o rigor. (...) Repudio a todos os que não conseguem ver democracia como convivência de contrários”, disse.
Eleição
O Senado elege, nesta quarta-feira (1/2), o seu novo presidente.
Rodrigo Pacheco (PSD-MG) disputa a reeleição e é considerado favorito contra o ex-ministro do Desenvolvimento Regional Rogério Marinho (PL-RN). Eduardo Girão (Podemos-CE) desisitu da candidatura em apoio a Marinho.
Pacheco tem o apoio da maioria dos partidos, incluindo o PT, e do presidente Lula.
Marinho concorre com o respaldo ainda do PP e do Republicanos
A votação é secreta. Vence quem alcançar 41 votos. Caso nenhum candidato atinja o patamar, a eleição vai para 2º turno