"Gostaria de dirigir algumas palavras ao povo do meu estado, Minas Gerais, que me confiou a missão de representá-lo nesta casa legislativa. Minas Gerais é, por vezes, tida como um pequeno Brasil por representar suas diversidades geográficas, socioeconômicas e demográficas. Dizia Guimarães Rosa: 'Minas Gerais são muitas'", disse.
"Ao meu povo mineiro, prometo continuar trabalhando por nossos 853 municípios, que me permitiram entender a imensidão que é o nosso país. Sem prejuízo, prometo igualmente destinar a mesma energia para atender às necessidades de todos os demais estados, municípios e Distrito Federal. Minas é Brasil e o Brasil é um só", seguiu.
Pacheco agradeceu aos senadores pela vitória e pela confiança na “missão de presidir mais uma vez o Congresso Nacional”.
"Exercer esta alta incumbência de presidir um dos Poderes da República é um encargo que me honra e me desafia", disse. “Novamente assumo a presidência deste Senado Federal e do Congresso Nacional com humildade, responsabilidade e comprometimento. Buscarei sempre desempenhar este papel em obediência a Constituição Federal, às leis do nosso ordenamento jurídico e ao regimento interno da Casa”.
Pacheco é reeleito
O senador por Minas Gerais Rodrigo Pacheco (PSD) foi reeleito presidente do Senado nesta quarta-feira (1/2) e vai permanecer no comando da Casa no biênio 2023-2024. Na disputa, ele derrotou o ex-minisro de Bolsonaro Rogério Marinho (PL-RN) por 49 votos a 32 - precisava da maioria, 41.
Pacheco disse que pretende manter um perfil conciliador no Congresso Nacional, em prol da harmonia entre os Poderes. "Todos conhecem meu apreço ao Poder Judiciário pela estabilidade institucional. As ameaças de subversão não encontram eco em mim. No Congresso, tenho primado pela serenidade e pelo equilíbrio na condução dos trabalhos", declarou.
os ministros mostraram "a força de sua resiliência" e não irão "vergar com intimidações".
Horas antes, em discurso na cerimônia que marcou a retomada dos trabalhos do Judiciário no Supremo Tribunal Federal (STF), o parlamentar disse que "o prédio foi devastado", mas que "Esse encontro se torna ainda mais significante com a reabertura deste Plenário menos de um mês após ataques criminosos, num episódio de ofensa à democracia que ficará marcado em nossa história. Este prédio foi devastado, obras importantes foram destruídas, roubadas, o patrimônio de todos os brasileiros foi violentado", declarou o parlamentar.