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Estado de Minas CONGRESSO

Nikolas Ferreira chama de 'vergonha' reeleição de Pacheco no Senado

Em 2021, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi eleito presidente do Senado com o apoio do então presidente Jair Bolsonaro (PL)


01/02/2023 19:46 - atualizado 01/02/2023 19:46

Nikolas Ferreira e Rogério Marinho
Deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) declarou apoio ao senador Rogério Marinho (PL-RN) para presidência do Senado; parlamentar potiguar foi derrotado por Rodrigo Pacheco (PSD-MG) (foto: Reprodução)
O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) reclamou, em suas redes sociais, da reeleição do senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) para a presidência da Casa Legislativa. Pacheco, apoiado pela base governista e por partidos de centro, derrotou o bolsonarista Rogério Marinho (PL-RN).

"Vergonha, Senado...", publicou o deputado, que declarou apoio a Marinho. Pacheco recebeu 49 votos contra 32 do parlamentar potiguar. Nenhum senador votou em branco.

Na disputa de 2021, Rodrigo Pacheco recebeu 57 votos contra 21 da senadora Simone Tebet (MDB-MS). Na época, ele foi apoiado pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL) e por dez partidos, como Partido dos Trabalhadores, Rede e PDT.

 

Leia: Moraes rejeita pedido de suspensão da posse de Nikolas e outros deputados 

Pacheco é reeleito

Senador por Minas Gerais, Rodrigo Pacheco (PSD), foi reeleito presidente do Senado nesta quarta-feira (1/2) e vai permanecer no comando da Casa no biênio 2023-2024. Na disputa, ele derrotou o ex-ministro de Bolsonaro Rogério Marinho (PL-RN) por 49 votos a 32 - precisava da maioria, 41.

Pacheco disse que pretende manter um perfil conciliador no Congresso Nacional, em prol da harmonia entre os Poderes. "Todos conhecem meu apreço ao Poder Judiciário pela estabilidade institucional. As ameaças de subversão não encontram eco em mim. No Congresso, tenho primado pela serenidade e pelo equilíbrio na condução dos trabalhos", declarou.

Horas antes, em discurso na cerimônia que marcou a retomada dos trabalhos do Judiciário no Supremo Tribunal Federal (STF), o parlamentar disse que "o prédio foi devastado", mas que os ministros mostraram "a força de sua resiliência" e não irão "vergar com intimidações".

"Esse encontro se torna ainda mais significante com a reabertura deste Plenário menos de um mês após ataques criminosos, num episódio de ofensa à democracia que ficará marcado em nossa história. Este prédio foi devastado, obras importantes foram destruídas, roubadas, o patrimônio de todos os brasileiros foi violentado", declarou o parlamentar.


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