Randolfe estava a caminho do seu gabinete, atendendo alguns jornalistas, quando Wilker foi em sua direção. Segundo o senador, o influenciador fez questionamentos sobre um projeto de lei relacionado a assédio político. Em seguida, a caminho do elevador exclusivo, o homem teria tentado entrar sem autorização, causando tumulto.
Randolfe então, pegou o celular de Wilker e entrou no elevador. A cena foi registrada em vídeo e é possível ouvir o homem reclamando que a Polícia do Legislativo não fez nada.
Wilker Leitão publicou as imagens em seu canal no Youtube. O vídeo mostra Leitão saindo da delegacia, onde foi registrado boletim de ocorrência. Ele diz que “teve a sorte” de encontrar Randolfe.
O parlamentar respondeu, em nota, que devolveu o celular a um funcionário do Senado. Randolfe descreveu as intimidações e lamentou que “tornou-se comum ter que lidar com pessoas que usam a internet para sobreviver com polêmicas forjadas”.
Esse é o segundo episódio que ganha repercussão envolvendo Wilker Leitão. No ano passado, ele entrou em uma discussão com o ex-presidente Jair Bolsonaro na saída do Palácio do Planalto ao questioná-lo sobre delação premiada.
Na época, Randolfe comentou a situação. Ele disse em suas redes sociais: “Bolsonaro tentou tomar o celular de uma pessoa que o questionava sobre a sua covardia e corrupção no governo. Em 1983, em plena ditadura militar, o general Newton Cruz agredia um jornalista durante uma entrevista coletiva. Não é coincidência! Coisa típica do autoritarismo!”
O tuíte foi excluido nesta sexta-feira (3/2).