O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinícius de Carvalho, informou nesta sexta-feira (3) que o órgão vai analisar se derruba os sigilos impostos pelo governo Jair Bolsonaro (PL). Entre eles, o do cartão de vacinação do ex-presidente.
Durante a pandemia de COVID-19, Bolsonaro foi contra a vacinação. Para ele, como o a vacina estava ainda em estudo, ela não deveria ser tomada mesmo com a recomendação da Anvisa.
O ex-presidente chegou a dizer que não iria se vacinar, contrariando as orientações de especialistas e de entidades médicas.
Durante a pandemia de COVID-19, Bolsonaro foi contra a vacinação. Para ele, como o a vacina estava ainda em estudo, ela não deveria ser tomada mesmo com a recomendação da Anvisa.
O ex-presidente chegou a dizer que não iria se vacinar, contrariando as orientações de especialistas e de entidades médicas.
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Sigilos em revisão
A CGU vai analisar 234 casos de sigilo impostos pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Na avaliação do órgão, os sigilos são considerados "indevidos" e a análise dos processos vai ocorrer nos próximos dias.
Na avaliação do órgão, os sigilos são considerados "indevidos" e a análise dos processos vai ocorrer nos próximos dias.
Entre alguns dos sigilos que serão analisados, estão os temas de segurança pública e informações pessoais. A análise dos processos ocorre após um decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no dia da posse, que pede a revisão dos sigilos de 100 anos impostos pelo governo Jair Bolsonaro.
Promessa de quebra de sigilos era feita por Lula desde a campanha eleitoral.
Conforme a CGU, são 111 processos referentes a segurança nacional; 35 sobre segurança do ex-presidente e familiares; 49 de informações pessoais; 16 de atividades de inteligência; e 23 classificados como 'outros'.