Após ser acusado de gordofobia nas redes sociais nesse sábado (4/2), o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) fez o que considerou ser uma “brincadeira”, também pela sua conta do Twitter, neste domingo (5/2). Com um filtro, Nikolas simulou bochechas largas e um queixo grande. Como legenda da foto, o parlamentar escreveu “que agora tem lugar de fala”.
A foto publicada ontem mostra a influenciadora Thais Carla fantasiada de Globeleza. A mulher aproveitou o clima de carnaval para levantar mais um debate sobre os padrões de beleza nas redes sociais.
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“Para isso que você foi eleito? Qual ‘teu’ propósito com tudo isso? Levantar a bandeira da liberdade de expressão? Usar a liberdade para atacar pessoas obesas? Liberdade de expressão não te dá liberdade de ser preconceituoso”, disse uma pessoa.
Algumas pessoas na plataforma relatam que apesar de não concordar com Thais algumas vezes, o parlamentar mineiro ultrapassou os limites de um representante do povo que “ se diz homem de Deus”. Nem mesmo os apoiadores de Nikolas concordaram com sua atitude.
Confira as reações às postagens de Nikolas Ferreira (PL-MG):
Redes sociais bloqueadas
Logo no início de janeiro de 2023, o deputado Nikolas Ferreira, parlamentar mais votado do país, e outros influenciadores digitais tiveram suas contas nas redes sociais bloqueadas pela Justiça. A decisão fez com que as contas aparecessem indisponíveis no Brasil.
Treze dias depois da medida, Nikolas teve seus perfis no Instagram e Twitter liberados pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes. “Determino, ainda, a imposição de medida cautelar em face de Nikolas Ferreira consistente na abstenção de publicação, promoção, replicação e compartilhamento das notícias fraudulentas (fake news) objeto da presente decisão, sob pena de multa diária de R$ 10 mil no caso de descumprimento”, disse o juiz em sua decisão.
Na época, o bloqueio aconteceu também por determinação de Moraes, afirmando que o parlamentar havia atacado o processo eleitoral e incentivado os atos antidemocráticos pós a eleição do presidente Luis Inácio Lula da Silva (PT), em outubro de 2022.
Não há comprovação de fraudes em quaisquer eleições brasileiras realizadas desde que as urnas eletrônicas foram implementadas, em 1996.