O senador Carlos Viana, agora na sigla Podemos, explicou neste domingo (5/2), em entrevista à CNN Brasil, que deixou o Partido Liberal (PL) por ter se sentido "traído e abandonado" pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
"A proposta era: eu seria candidato a governador de Minas Gerais, fazendo um palanque para o presidente Bolsonaro no estado. Me comprometi e cumpri com a minha palavra até o último minuto. Na primeira aparição pública que tivemos, Bolsonaro levantou o braço do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, e daí para frente passou a dizer que time que está ganhando não se muda", declarou Viana à reportagem de Diego Mendes e Ludmila Candal na CNN.
Leia Mais
Nikolas Ferreira faz nova 'brincadeira' sobre acusação de gordofobiaZema e Cleitinho fazem desafio de prancha: 'Corpo melhor que o meu'Lula e Janja não encontraram cama no quarto presidencial no AlvoradaMilitares centralizam plano contra garimpo em terras indígenasReforma tributária será teste para o novo CongressoJanaina Paschoal voltará a dar aulas na USP após não se eleger senadoraNikolas Ferreira é irônico em vídeo: 'Perdão por chamar uma gorda de gorda'Michelle Bolsonaro diz não ter interesse em disputar a eleição de 2026PSD supera PL
Com as novas filiações de parlamentares desde as eleições do ano passado, o PSD será o maior partido da Casa no início desta nova legislatura, com 15 senadores. O PL, com 12, começa o ano como a segunda maior bancada.
A inversão entre as duas siglas foi resultado das movimentações partidárias, nas quais o PSD filiou quatro novos membros. Ainda em dezembro, acrescentou a senadora Zenaide Maia (RN), ex-PROS, e tirou do PL o senador Dr. Samuel Araújo (RO). Nesta semana, foi a vez de as senadoras Eliziane Gama (MA), ex-Cidadania, e Mara Gabrilli (SP), ex-PSDB, migrarem para o partido.
Outras trocas também contribuíram para este cenário. Em dezembro, o senador por Minas Gerais Cleitinho Azevedo trocou o PSC pelo Republicanos. Em janeiro, dois senadores do Podemos passaram para o PSB: Flávio Arns (PR) e Jorge Kajuru (GO).