Anielle participou do EM entrevista e, ao ser questionada sobre os ataques que aconteceram no dia 8 de janeiro, quando bolsonaristas extremistas invadiram as sedes dos Três Poderes, avaliou que a oposição precisa ser responsabilizada pelos ataques.
Leia Mais
Anielle sobre a morte de Marielle: 'Fiquei com muita gana de lutar'Ministra Anielle Franco: 'Somos a maioria da população'Assessoras de Anielle provocaram são-paulinos na final da Copa do BrasilPor que Brasil enfrenta julgamento na Corte Interamericana de Direitos Humanos?Brasil vai lançar programa de combate ao racismo por caso de Vini Jr.Zema e Cleitinho são cobrados nas redes sociais após desafio da pranchaEx-deputado sobre 'desafio' de Zema e Cleitinho: 'É o melhor que podem'Comandante militar explica teoria para criticar ataques golpistasRevista Time sobre Bolsonaro nos EUA: 'Vida nova e surreal'Anielle é irmã da vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ), assassinada em 2018, no centro do Rio de Janeiro, um crime que segue sem solução. Após o episódio, ela, que é jornalista de formação, criou o Instituto Marielle Franco. Com larga experiência e trajetória como ativista das questões de raça e gênero no Brasil e os desdobramentos desses termos na violência política do país, a ministra assume o compromisso de, de fato, incluir e lutar pela população preta na pauta do governo federal.
Para ela, o governo precisa “defender a democracia” e discutir os ataques em todos os âmbitos possíveis. “É inadmissível que a gente, hoje, no Brasil, no tamanho do país que é e com diversidade que temos dentro desse país, que a gente ainda precise explicar o óbvio”, seguiu.
“A gente sabe que a gente tá lidando com pessoas que pensam diferente, a gente sabe que vai ter um congresso muito difícil também, desafiador, mas eu acredito, e eu posso estar sendo muito otimista, mas eu acredito no diálogo”, disse. “Eu acredito que a gente vai conseguir, sim, sabe? O mínimo que seja. Sentar, dialogar, conversar, propor, pensar junto. Óbvio, se houver um respeito. Se houver ali é uma articulação onde a gente possa entender o ponto do outro sem transpassar o limite do respeito e da empatia”.
Questionada se havia recebido muitas ameaças após se tornar ministra de Estado, Anielle disse que não.
“Desde que assumi, eu não recebi nenhuma ameaça. A gente tem, agora, um protocolo de segurança que nós seguimos até o dia da posse do Lula, que foi no dia primeiro. Até o dia primeiro, eu recebi algumas coisas bem racistas, algumas frases que não vale nem a pena repetir, mas me xingando. Também referindo a cor da pele, também referindo à minha irmã, mas nenhuma ameaça. Anteriormente sim, né? Por exemplo, eu faço parte do programa de proteção, defensora dos Direitos Humanos pela cidade do Rio de Janeiro.”
Confira a entrevista com a ministra Anielle Franco na íntegra
“Desde que assumi, eu não recebi nenhuma ameaça. A gente tem, agora, um protocolo de segurança que nós seguimos até o dia da posse do Lula, que foi no dia primeiro. Até o dia primeiro, eu recebi algumas coisas bem racistas, algumas frases que não vale nem a pena repetir, mas me xingando. Também referindo a cor da pele, também referindo à minha irmã, mas nenhuma ameaça. Anteriormente sim, né? Por exemplo, eu faço parte do programa de proteção, defensora dos Direitos Humanos pela cidade do Rio de Janeiro.”
Confira a entrevista com a ministra Anielle Franco na íntegra