O presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), Gabriel Azevedo (sem partido), aceitou, nesta segunda-feira (6/2), analisar um pedido de cassação contra o vereador Léo Burguês (União Brasil).
O parlamentar foi indiciado pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) por supostos crimes como peculato, corrupção e lavagem de dinheiro. Ele é acusado de praticar "rachadinhas" de salário em seu gabinete.
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Caso as denúncias contra Burguês sejam aceitas, três vereadores serão sorteados para compor uma Comissão Processante. O grupo terá noventa dias para apurar o caso e emitir um parecer a respeito. Depois, o tema volta ao plenário, com a necessidade de 28 votos para concretizar a cassação.
Corregedor pede explicações a Burguês
O inquérito construído pela Polícia Civil a respeito de Burguês trata, também, de outras oito pessoas ligadas ao vereador. O dossiê foi remetido ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG). No último dia 30, o corregedor da Câmara, Marcos Crispim (PP), deu cinco dias para o colega se manifestar a respeito das acusações. Na sexta-feira (3), Burguês pediu a extensão do prazo por mais 15 dias. A solicitação foi aceita.
Durante a reunião plenária de hoje, Burguês se defendeu. "Sou inocente de todas as acusações. Todas as pessoas ali acusadas também são inocentes. Conheço a conduta de todas elas", falou.
No fim de janeiro, quando o inquérito da Polícia Civil veio a público, o político do União Brasil relatou "perplexidade" e "indignação". "Todos os depoimentos negaram devolução de dinheiro e mostraram materialmente e textualmente que todos os assessores prestam serviços de acordo com suas funções no mandato", lê-se em trecho de nota encaminhada pela equipe dele à época.
No fim de janeiro, quando o inquérito da Polícia Civil veio a público, o político do União Brasil relatou "perplexidade" e "indignação". "Todos os depoimentos negaram devolução de dinheiro e mostraram materialmente e textualmente que todos os assessores prestam serviços de acordo com suas funções no mandato", lê-se em trecho de nota encaminhada pela equipe dele à época.
Caso a cassação se concretize, Burguês, veterano na Câmara Municipal e ex-presidente da Casa, perde os direitos políticos por oito anos.