Jornal Estado de Minas

ENTREVISTA

Leite mantém segredo sobre voto para presidente: 'Não quero ser julgado'

Passados três meses do segundo turno da eleição presidencial entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ex-chefe do Executivo Jair Bolsonaro (PL), o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), mantém seu voto em segredo. Ao Estado de Minas, ele disse que não quer ser julgado.




  
"Posso ser julgado pela minha própria história, pela minha forma de agir na política, pela minha forma de atuar, e pelo governo que fiz — olhando tanto pelo social quanto para a modernização da máquina pública. É por isso que quero ser julgado: por quem eu sou e como ajo estando em governos, e não simplesmente pelo voto que eu tenha dado em uma eleição polarizada, que machucou e ainda machuca o país, pois a polarização ainda está presente", declarou Leite.
 
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O governador disse que quer superar este cenário porque "é ruim para o país". "Por isso, ainda reservo o meu voto. Não por não estar satisfeito com ele, mas porque não fui feliz, tanto quanto não foram milhões de brasileiros, de viver essa polarização, essa guerra, que colocou brasileiros contra brasileiros, irmãos contra irmãos, famílias contra famílias, e dividiu a população. Prefiro ser analisado e julgado politicamente pelas minhas ações como político; não pelo voto que dei como cidadão", ressaltou.
 
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