O prefeito de Belo Horizonte, Fuad Noman (PSD), vai pedir à Câmara Municipal a suspensão da tramitação da Reforma da Previdência Municipal. A decisão foi oficializada nesta segunda-feira (6/2), após uma reunião com representantes de sindicatos do funcionalismo público da cidade. Uma mesa de negociações com as entidades de classe também vai ser criada.
A ideia da Prefeitura de BH de solicitar a suspensão dos debates acerca da Reforma da Previdência foi confirmada ao Estado de Minas pelo vereador Bruno Miranda (PDT), líder de Fuad Noman na Câmara. O pedido vai ser formalizado ao Parlamento belo-horizontino nesta terça-feira (7).
O texto apresentado pela PBH aos vereadores diz que, para receber, como aposentadoria, a totalidade do salário mensal, a idade mínima estipulada às mulheres deve ser de 62 anos. Para os homens, seriam exigidos 65 anos. As regras valeriam para quem ingressou no poder público municipal até 31 de dezembro de 2003.
As idades mínimas são, justamente, um dos pontos de conflito entre o Executivo e os sindicatos, uma vez que os representantes dos trabalhadores propõem 57 anos para mulheres e 62 anos para os homens.
"Fuad tem conversado, nesses últimos meses, com todas as lideranças da Câmara. Existe uma mobilização da bancada mais à esquerda para que a prefeitura pudesse dialogar um pouco mais sobre esse projeto. É uma demanda dos servidores", disse Bruno Miranda, à reportagem.
Partidos à esquerda, como PT e Psol, de fato, têm criticado pontos da Reforma Previdenciária.
Outro tópico que gera embates é a regra de transição. A prefeitura coloca 50% de tempo adicional de contribuição como pedágio, mas os servidores desejam a redução para 20%.
Segundo Bruno Miranda, Fuad deve ir a Brasília (DF) nos próximos dias conversar com o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT). O objetivo é entender a percepção do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a respeito das bases para o sistema de proteção às garantias dos trabalhadores. Uma agenda com integrantes do Ministério da Economia também está em pauta.
Entre os aliados da Prefeitura, a percepção é que Belo Horizonte tem boa saúde fiscal. Por isso, não há necessidade de apressar os debates sobre mudanças nas regras previdenciárias. "Há vários pontos (em debate). Por isso mesmo, o prefeito achou por bem chamá-los (os sindicatos) para uma reunião", explicou Miranda.
A ideia da Prefeitura de BH de solicitar a suspensão dos debates acerca da Reforma da Previdência foi confirmada ao Estado de Minas pelo vereador Bruno Miranda (PDT), líder de Fuad Noman na Câmara. O pedido vai ser formalizado ao Parlamento belo-horizontino nesta terça-feira (7).
O texto apresentado pela PBH aos vereadores diz que, para receber, como aposentadoria, a totalidade do salário mensal, a idade mínima estipulada às mulheres deve ser de 62 anos. Para os homens, seriam exigidos 65 anos. As regras valeriam para quem ingressou no poder público municipal até 31 de dezembro de 2003.
As idades mínimas são, justamente, um dos pontos de conflito entre o Executivo e os sindicatos, uma vez que os representantes dos trabalhadores propõem 57 anos para mulheres e 62 anos para os homens.
"Fuad tem conversado, nesses últimos meses, com todas as lideranças da Câmara. Existe uma mobilização da bancada mais à esquerda para que a prefeitura pudesse dialogar um pouco mais sobre esse projeto. É uma demanda dos servidores", disse Bruno Miranda, à reportagem.
Partidos à esquerda, como PT e Psol, de fato, têm criticado pontos da Reforma Previdenciária.
Outro tópico que gera embates é a regra de transição. A prefeitura coloca 50% de tempo adicional de contribuição como pedágio, mas os servidores desejam a redução para 20%.
Conversas em Brasília podem mudar rumos
Segundo Bruno Miranda, Fuad deve ir a Brasília (DF) nos próximos dias conversar com o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT). O objetivo é entender a percepção do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) a respeito das bases para o sistema de proteção às garantias dos trabalhadores. Uma agenda com integrantes do Ministério da Economia também está em pauta.
Entre os aliados da Prefeitura, a percepção é que Belo Horizonte tem boa saúde fiscal. Por isso, não há necessidade de apressar os debates sobre mudanças nas regras previdenciárias. "Há vários pontos (em debate). Por isso mesmo, o prefeito achou por bem chamá-los (os sindicatos) para uma reunião", explicou Miranda.