A oposição a Romeu Zema (Novo) na Assembleia Legislativa quer utilizar uma estratégia do governador mineiro para questionar o Poder Executivo. A ideia é fazer menção ao governo passado - o primeiro mandato de Zema -, assim como o político do Novo fez recentemente, ao criticar Fernando Pimentel (PT), seu antecessor.
Ontem (7/2), 20 dos 77 deputados estaduais anunciaram a composição de um bloco parlamentar antagônico a Zema. Vão participar da coalizão parlamentares de PT, PCdoB, PV, Rede e Psol.
"Zema, ao longo dos últimos quatro anos, governou olhando para trás. Foi um governo que, a todo momento, questionou governos passados e não disse a que veio. Queremos, no tom que o próprio governador deu, que nosso bloco compare-o ao governo passado - que foi, exatamente, o governo de Zema", disse Ulysses Gomes (PT), líder do bloco de oposição.
As críticas de Zema à gestão anterior pautaram, inclusive, parte da campanha dele à reeleição. Sob o lema "PT-Pimentel", ele atribuiu ao ex-governador a responsabilidade por questões como os problemas no fluxo de caixa estadual. Minas Gerais, vale lembrar, tem dívida de quase R$ 150 bilhões contraída junto à União.
"Se ele quer olhar para trás, temos quatro anos agora para olhar para trás, o que foi deixado para trás e o que não foi feito. Nosso papel é cobrar que o estado dê respostas à educação pública, que precisa valorizar o profissional e dar condições aos jovens e adolescentes", afirmou Ulysses, citando uma das áreas que, na visão da oposição, representam lacuna social.
Os aliados de Zema articulam para anunciar, ainda nesta semana, a composição do bloco de deputados alinhados ao governo. A coalizão deve ter partidos como Novo, PMN, Podemos, Solidariedade e Republicanos. A liderança do ajuntamento, entregue ao PSD, tende a ficar com Cássio Soares.
Segundo o líder de governo, Gustavo Valadares (PMN), a ideia do governo é ter não apenas um bloco governista, mas dois. Assim, além da coalizão de oposição à esquerda anunciada hoje, a Assembleia teria três grandes bancadas suprapartidárias.
"Estamos com a expectativa de que, nesta semana, a gente possa ler em plenário a criação de dois blocos governistas, que vão se dividir com a presidência das maiores comissões, tratando das pautas importantes que tramitam em várias comissões. Até por questão estratégica, caminhamos para ter dois blocos de governo. Estamos definindo, agora, o desenho e o número de partidos de cada um dos blocos. Acredito que isso aconteça até a próxima quinta-feira", explicou.
A tendência é que um dos blocos pró-Zema seja maior, com algo em torno de 35 deputados.
Ontem (7/2), 20 dos 77 deputados estaduais anunciaram a composição de um bloco parlamentar antagônico a Zema. Vão participar da coalizão parlamentares de PT, PCdoB, PV, Rede e Psol.
"Zema, ao longo dos últimos quatro anos, governou olhando para trás. Foi um governo que, a todo momento, questionou governos passados e não disse a que veio. Queremos, no tom que o próprio governador deu, que nosso bloco compare-o ao governo passado - que foi, exatamente, o governo de Zema", disse Ulysses Gomes (PT), líder do bloco de oposição.
As críticas de Zema à gestão anterior pautaram, inclusive, parte da campanha dele à reeleição. Sob o lema "PT-Pimentel", ele atribuiu ao ex-governador a responsabilidade por questões como os problemas no fluxo de caixa estadual. Minas Gerais, vale lembrar, tem dívida de quase R$ 150 bilhões contraída junto à União.
"Se ele quer olhar para trás, temos quatro anos agora para olhar para trás, o que foi deixado para trás e o que não foi feito. Nosso papel é cobrar que o estado dê respostas à educação pública, que precisa valorizar o profissional e dar condições aos jovens e adolescentes", afirmou Ulysses, citando uma das áreas que, na visão da oposição, representam lacuna social.
Aliados de Zema querem dois blocos governistas
Os aliados de Zema articulam para anunciar, ainda nesta semana, a composição do bloco de deputados alinhados ao governo. A coalizão deve ter partidos como Novo, PMN, Podemos, Solidariedade e Republicanos. A liderança do ajuntamento, entregue ao PSD, tende a ficar com Cássio Soares.
Segundo o líder de governo, Gustavo Valadares (PMN), a ideia do governo é ter não apenas um bloco governista, mas dois. Assim, além da coalizão de oposição à esquerda anunciada hoje, a Assembleia teria três grandes bancadas suprapartidárias.
"Estamos com a expectativa de que, nesta semana, a gente possa ler em plenário a criação de dois blocos governistas, que vão se dividir com a presidência das maiores comissões, tratando das pautas importantes que tramitam em várias comissões. Até por questão estratégica, caminhamos para ter dois blocos de governo. Estamos definindo, agora, o desenho e o número de partidos de cada um dos blocos. Acredito que isso aconteça até a próxima quinta-feira", explicou.
A tendência é que um dos blocos pró-Zema seja maior, com algo em torno de 35 deputados.