“O que o Léo Burguês fez aqui hoje foi covarde. Fugiu, mau caráter que é, de um processo que lhe tiraria por oito anos da vida política. Tiramos a maçã podre, exorcizamos um fantasma. Repito: bandido e covarde. Página da corrupção virada”, afirmou.
Burguês foi indiciado pela Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) por supostos crimes de peculato, corrupção e lavagem de dinheiro. Ele é acusado de praticar "rachadinhas" de salário em seu gabinete. O pedido de cassação do agora ex-parlamentar foi enviado à Casa pelo advogado Mariel Marley Marra.
Mais cedo, minutos antes do início de votação para a abertura de um processo de cassação contra ele, Burguês renunciou ao mandato.
"Apesar da tranquilidade com relação aos fatos a mim imputados na questão jurídica, ontem me reuni com a minha família e, em atenção ao pedido deles, bem como de vários assessores que enfrentariam uma exposição comigo nesse processo, eu entendi que o melhor era renunciar aqui, agora", disse.
"Esta é uma Casa que conta com parlamentares que trabalham muito pela cidade e levam muito a sério ética, transparência e respeito às instituições. O cesto inteiro não vai ser prejudicado por uma maçã podre", disse o presidente da CMBH Gabriel Azevedo (sem partido).
Antes de renunciar, Léo Burguês usou seu tempo de cinco minutos para exibir um vídeo em que Gabriel é acusado do crime de prevaricação.