O sargento reformado Ronnie Lessa, preso em março de 2019 acusado de assassinato da vereadora Marielle Franco (PSol), foi expulso da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ).
A informação foi publicada no boletim interno da corporação de quarta-feira (8/2). Segundo a decisão, a conduta do agora ex-policial foi "execrável" e a decisão teria sido tomada "a bem da disciplina" da corporação.
A informação foi publicada no boletim interno da corporação de quarta-feira (8/2). Segundo a decisão, a conduta do agora ex-policial foi "execrável" e a decisão teria sido tomada "a bem da disciplina" da corporação.
Leia Mais
Anielle sobre a morte de Marielle: 'Fiquei com muita gana de lutar'Quem é a irmã de Marielle Franco que será ministra da Igualdade RacialJustiça nega liberdade para acusados de matarem Marielle Franco Dino: 'Autoridades mataram Marielle novamente após assassinato'PSOL pede cassação do mandato de Damares por conduta com YanomamisFlávio sobre Michelle Bolsonaro se candidatar: 'Não sei se ela tem vontade'Carlos questiona preço da gasolina com notícia do governo BolsonaroAcusação
De acordo com o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), Lessa e outros acusados despejaram armas no mar da praia da Barra da Tijuca, quase um ano após a morte da vereadora e do motorista.
A Justiça afirma ser possível que, entre as armas jogadas, estivesse a submetralhadora usada nas mortes. Segundo a investigação, os artefatos foram retirados de um apartamento do ex-sargento na Taquara, na Zona Oeste do Rio, dias antes da sua prisão. As armas nunca foram encontradas.
Além da pena por ocultação de armas, Lessa foi condenado pela Justiça a 13 anos e meio de prisão por comércio ilegal de armas, após ter 117 peças de fuzis apreendidas na casa de um amigo.
Relembre o crime
Marielle Franco e Anderson foram executados na noite de 14 de março de 2018 no Estácio, na Região Central do Rio de Janeiro. Também estavam com os dois a assessora da vereadora que sobreviveu.
Os três estavam dentro de um carro quando foram cercados por um outro veículo que atirou várias vezes contra eles. Marielle foi atingida por quatro tiros, três na cabeça e um no pescoço.
A vereadora tinha participado de um evento na Casa das Pretas, na Lapa, pouco antes do crime. As imagens de câmaras de segurança mostram quando ela entra no carro e é seguida por um outro veículo.
*Estagiária sob a supervisão de Andreia Castro