O empresário Esdras Jonatas dos Santos desistiu, nessa quarta-feira (8/2), da ação judicial que pedia o retorno do acampamento em frente à 4ª Região Militar, na avenida Raja Gabaglia, em Belo Horizonte.
Na época, Esdras, um dos sócios da marca de roupas Lemy, requereu gratuidade judiciária, pois alegou não possuir "condições de arcar com as despesas processuais sem obter prejuízo de seu próprio sustento e de sua família".
Em 7 de janeiro, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes multou Esdras em R$ 100 mil no inquérito dos atos antidemocráticos. A Procuradoria-Geral de BH pediu a condenação dele por litigância de má-fé. Na ação em que pedia para retomar o acampamento, o extremista pediu para não pagar as custas processuais. Ele, porém, chegou à Raja Gabaglia dirigindo um Porsche.
Esdras ficou conhecido depois de ser gravado chorando no local após a Guarda Municipal ter desmontado o acampamento golpista.
Por quase três meses, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) ficaram em frente ao batalhão pedindo intervenção federal a vitória do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022.
De acordo com o documento apresentado por Esdras, ele não tem “nenhum interesse em retomar ou fazer qualquer tipo de manifestação, acampamento ou presença na Av. Raja Gabaglia”.
“Desde o ano passado, o Impetrante nunca mais retornou ao local e não tem qualquer tipo de interesse em permanecer na Av. Raja Gabaglia, ou fazer ali qualquer tipo de protesto ou ato jurídico”, segue o texto.
O empresário acionou a Justiça estadual em 6 de janeiro, dia em que a Guarda Municipal fez a ação no acampamento.
Na época, Esdras, um dos sócios da marca de roupas Lemy, requereu gratuidade judiciária, pois alegou não possuir "condições de arcar com as despesas processuais sem obter prejuízo de seu próprio sustento e de sua família".
Em 7 de janeiro, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes multou Esdras em R$ 100 mil no inquérito dos atos antidemocráticos. A Procuradoria-Geral de BH pediu a condenação dele por litigância de má-fé. Na ação em que pedia para retomar o acampamento, o extremista pediu para não pagar as custas processuais. Ele, porém, chegou à Raja Gabaglia dirigindo um Porsche.