MANAUS, AM (FOLHAPRESS) - Amazonino Mendes, que comandou o estado do Amazonas por quatro mandatos, morreu neste domingo (12/2), aos 83 anos. Ele estava internado no hospital Sírio Libanês, em São Paulo (SP), desde dezembro.
Leia Mais
Mineiros ganham espaço no segundo escalão do governoXuxa sobre Bolsonaro: "Quero fazer a campanha 'Pintou um crime'"Lula 3.0 busca influencers e artistas para avançar nas redes sociaisDepois de gafe de Zema, deputada quer homenagem da ALMG a Adélia PradoBolsonaro ataca TSE de novo e promete volta ao Brasil: 'Missão não acabou'Entrada do Podemos no governo Lula não afeta possível federação com o PSDBBolsonaro nos EUA: 'Estou sendo acusado de assassinar emas por obesidade'
Pelo Cidadania, Amazonino concorreu na última eleição ao governo como líder das pesquisas eleitorais até o início da campanha e terminou a disputa em terceiro lugar, perdendo para Wilson Lima (União Brasil) e o senador Eduardo Braga (MDB), que ficou em segundo lugar.
Os problemas de saúde limitaram a campanha de Amazonino em Manaus e anularam no interior do estado, que exige deslocamentos de candidatos a locais de difícil acesso. Já na convenção que confirmou sua participação no pleito, Amazonino interrompeu o discurso e pediu para se sentar, com auxílio de outras pessoas. Saiu amparado por aliados. Nos debates e entrevistas que compareceu, a voz e o semblante davam impressão de cansaço e abatimento.
Diabético, cardíaco e paciente de hemodiálise, Amazonino era grupo de risco e, na pandemia, disputou e ficou em segundo lugar para a Prefeitura de Manaus. A participação dele precedia de rigorosas sanitizações dos locais do evento.
"O que faz um homem de 80 anos de idade se expor? O que eu quero? Não quero mais nada. Não estou atrás de honraria. Já fui governador quatro vezes. Não estou atrás de dinheiro. Não sou candidato a correr a maratona", disse Amazonino na convenção de 2020.
Após a eleição de 2022, o ex-governador passou por algumas internações em São Paulo até a última, no dia 19 de dezembro.