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Estado de Minas POLÍTICA

Aécio: governo erra ao demonizar milhares de garimpeiros

Deputado federal criticou atuação contra as pessoas que estão tendo que deixar a terra yanomami às pressas e cobrou alternativa de sobrevivência para eles


12/02/2023 20:14
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Aécio Neves
Aécio reforçou que a situação dos yanomami é grave, e que merece 'o repúdio e a solidariedade' dos brasileiros (foto: Jair Amaral/EM/D.A Press)
O deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) criticou neste domingo (12/2), por meio de suas redes sociais, a atuação do governo federal na crise humanitária envolvendo garimpeiros que fogem da terra yanomami em Roraima.
 
Desde que foi revelada a situação dos indígenas da região, que estão morrendo de desnutrição, o governo, por meio da Polícia Federal, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai), tem realizado operações para combater o garimpo ilegal, o que levou cerca de 20 mil pessoas a buscar meios de deixar o local. 

Na publicação, Aécio reforçou que a situação dos yanomami é grave, e que merece “o repúdio e a solidariedade” dos brasileiros. Na sequência, o tucano apontou que o governo federal erra ao insistir na narrativa do “nós contra eles”, ao demonizar os milhares de garimpeiros que estão na terra indígena. 
 
 

“O governo esquece que eles são, na sua maioria, homens miseráveis, explorados, vindos em grande número das regiões Norte e Nordeste, trabalhando de sol a sol em condições insalubres e sem qualquer proteção ou direito trabalhista. São brasileiros explorados que, com fome e sem dinheiro, tentam agora voltar para casa, podendo ainda criar novos danos nessa caminhada”, disse Aécio.  
 

O deputado afirmou, ainda, que o governo federal precisa penalizar os responsáveis pelo financiamento da exploração ilegal na Amazônia. “É fundamental que o governo criminalize os exploradores, os milionários do garimpo, os intermediários e compradores do ouro ilegal”, escreveu. 
 

Por fim, ele defendeu que o governo aponte qual será a alternativa de sobrevivência que os cerca de 20 mil garimpeiros terão, após deixarem suas atividades de renda. “Evitando, inclusive, que a tragédia humana e ambiental se perpetue, mudando apenas de lugar”, completou.


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