No vídeo, gravado no último sábado (11/2), a mulher não identificada diz que os "patriotas não aguentam mais" a situação. Os bolsonaristas estão presos em razão da invasão no Congresso Nacional, do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Palácio do Planalto, no dia 8 de janeiro.
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PF cumpre mandados de prisão contra suspeitos de atos golpistas em MGGoverno quer aprovar reforma tributária ainda neste anoLula chora em festa do PT e fala que voltou para governar do 'seu jeito'Lula agradece a Zé Dirceu em festa do PT: 'Foi solidário ao que passei'Presidente do União Brasil: 'Moro pode sair se ficar incomodado'Pastores usam profecias e revelações para convocar 'guerra santa' por BolsonaroEla ainda alega que os presos estão emagrecendo, pois não estão se alimentando da comida ofertada na prisão. "A comida é uma lavagem na qual eles não conseguem comer".
De acordo com o delegado Wenderson Souza e Teles, secretário estadual de Administração Penitenciária do Distrito Federal, são fornecidas quatro refeições diárias. No café da manhã, os detentos comem pão com manteiga ou margarina e um achocolatado.
No almoço e no jantar, 150 gramas de proteína, 150 gramas de guarnição, além de feijão, arroz e um suco de caixinha. Os detentos também têm direito a ceia: um sanduíche e uma fruta.
"Eu peço para que a gente possa clamar a Deus para que isso termine logo porque eles não aguentam mais. E se isso perdurar por mais um mês, mais duas, três semanas, eu não sei o que pode acontecer com eles aqui dentro, porque eles não suportam mais tudo isso", disparou.
No final da gravação, ela pede que os deputados, estaduais e federais, além dos senadores, visitem o presídio e tomem alguma atitude para ajudar os golpistas. Para ela, eles estão presos "injustamente".
Prisão definitiva
Ontem, a Advocacia-Geral da União (AGU) apresentou à Justiça Federal o primeiro pedido de condenação definitiva de pessoas, empresas e sindicatos envolvidos nos atos golpistas.
O órgão quer que eles paguem R$ 20,7 milhões, valor referente aos estragos causados nos edifícios.
O órgão quer que eles paguem R$ 20,7 milhões, valor referente aos estragos causados nos edifícios.