O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) negou qualquer tipo de envolvimento com os atos que aconteceram no dia 8 de janeiro em Brasília, quando apoiadores do ex-chefe do Executivo federal invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes,
Em entrevista ao "Wall Street Journal", Bolsonaro diz que se sentiu perseguido. “Eu nem estava lá, e eles querem me culpar!".
O ex-presidente negou ter responsabilidade sobre os ataques, justificando que já estava fora do país na data."‘Golpe? Que golpe? Onde estava o comandante? Onde estavam as tropas, onde estavam as bombas?”, disse.
Em janeiro, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu ao pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e incluiu Bolsonaro nas investigações dos atos terroristas em Brasília. O inquérito busca descobrir os “autores intelectuais” e instigadores dos ataques às sedes dos três Poderes.
Moraes entendeu que um pronunciamento de Bolsonaro, postado e depois apagado das redes sociais no dia 10, foi mais uma das situações em que o ex-presidente se posicionou, "em tese", de forma criminosa, contra três instituições do país: Palácio do Planalto, Congresso Nacional e Supremo Tribunal Federal, todos invadidos e depredados.
Durante entrevista, o ex-presidente ainda admitiu que poderá ser preso ao voltar para o Brasil. “Uma ordem de prisão pode surgir do nada”, afirmou. Ele contou ao jornal que pretende retornar em março para liderar a oposição ao seu rival nas eleições, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), eleito presidente.
Durante entrevista, o ex-presidente ainda admitiu que poderá ser preso ao voltar para o Brasil. “Uma ordem de prisão pode surgir do nada”, afirmou. Ele contou ao jornal que pretende retornar em março para liderar a oposição ao seu rival nas eleições, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), eleito presidente.