Jornal Estado de Minas

NOVOS ORDENADOS

Vereadores de Uberlândia vão receber quase R$ 30 mil por mês em 2025

Os vereadores de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, aprovaram nesta quarta-feira (15/2) uma já esperada recomposição salarial para o atual mandato e um aumento nos ordenados de 48% para a próxima legislatura. Com isso, em 2025, os vereadores vão receber ordenados mensais de R$ 26 mil. Apenas sete dos 27 legisladores foram contra o reajuste na votação.




 
Os projetos de Lei foram votados em primeira e segunda discussões na última sessão de fevereiro da Câmara de Uberlândia. Uma sessão extraordinária foi convocada para isso.

Com a atualização monetária, os vereadores tiveram os salários do atual mandato reajustado em 16%, passando o ordenado de R$ 15 mil para R$ 17,5 mil. Essa atualização foi o primeiro aumento desde o início do mandato 2013-2015 no legislativo do Município do Triângulo Mineiro.
 
Válido já para o mês de fevereiro, apenas com os salários e encargos desse reajuste, o impacto será de quase R$ 10,4 milhões para o atual orçamento. Quatro vereadores foram contrários: Antônio Augusto Queijinho (Cidadania), Odair José (Avante), Anderson Lima (DC) e Cláudia Guerra (PDT).



 

R$ 26 mil em 2025


Já o reajuste real dos salários pra a próxima legislatura teve como parâmetro o limite de 75% dos salários dos deputados estaduais em Minas Gerais. Com isso, os vereadores que se reelegerem e os novos legisladores escolhidos nas eleições 2024 passarão a ter salários no ano seguinte de exatos R$ 26,080,08.
 
O projeto de Lei ainda prevê que o valor do subsídio poderá ser atualizado a cada ano, por portaria baixada pela presidência da Câmara, com base na variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
 
No texto há a garantia de décimo terceiro salário aos vereadores e as férias remuneradas com direito ao abono de um terço.
 

Votação simbólica e sem posicionamento


Ambas as votações foram simbólicas, sem que os votos dos vereadores fossem mostrados no painel da casa. Sobre o reajuste de 48%, sete deles se manifestaram contrários, informando à mesa diretora o posicionamento: Antônio Augusto Queijinho (Cidadania), Odair José (Avante), Anderson Lima (DC) e Cláudia Guerra (PDT), Raphael Leles (União), Leandro Neves (PSDB) e Gláucia da Saúde (PSDB).
 
Nenhum vereador ou membro da mesa diretora conversou com a reportagem.