“É possível você construir a governabilidade sem precisar ter orçamento secreto. Eu tenho quatro anos para tentar isso", disse.
Ele detalhou: "Eu já tive três encontros com o presidente Arthur Lira (PP-AL), já tive três encontros com o presidente Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e já tive encontro com todos os líderes dos partidos da base. Vou fazer quantas conversas forem necessárias porque é preciso a gente restabelecer a harmonia entre os poderes no Brasil."
"A gente não tem que estar rivalizando. Eu não posso ficar xingando o presidente da Câmara ou do Senado e eles me xingando, e eu não posso ficar brigando com a Suprema Corte”, disse, em referência ao seu antecessor, Jair Bolsonaro, que inúmeras vezes questionou decisões do STF", completou.
Questionado sobre qual a linha de corte de seu governo para os ministérios, ou seja, até onde tolerará erros e desvios de seus ministros, Lula disse que todos terão "presunção de inocência".
“Para mim todos, sem distinção, terão direito à presunção de inocência. A hora que tiver uma denúncia nós vamos internamente, através da CGU (Controladoria Geral da União), ver a investigação para saber se tem procedência a denúncia. Se tiver procedência, o ministro será afastado. Se não tiver procedência, segundo a CGU, a gente vai dizer que não há procedência. Esse é o melhor jeito de governar esse país”, afirmou.