O deputado estadual mineiro Antonio Carlos Arantes, do PL, diz que o partido do ex-presidente Jair Bolsonaro "escancara as portas" para receber o governador Romeu Zema em caso de saída do Partido Novo. Zema ganhou o apreço de integrantes das cúpulas estadual e federal do PL no ano passado, depois que resolveu se engajar na campanha pela reeleição de Bolsonaro. Depois, o presidente nacional dos liberais, Valdemar da Costa Neto, advogou pelo apoio do partido ao governador - concretizado com a legenda liderando uma coalizão com diversos deputados estaduais simpáticos ao Palácio Tiradentes.
"O PL estaria de portas abertas a ele (Zema). Seria extremamente bem-vindo. Não só o governador, mas o vice (Mateus Simões) e o grupo que está à frentedo governo. Seria muito bom para nós", diz Arantes, em entrevista ao Estado de Minas.
Primeiro Secretário da Assembleia, Arantes afirma que Zema prega cautela em relação à possibilidade de disputar a presidência da República em 2026. Segundo o deputado, a ideia do governador, neste momento, é "fazer um grande mandato".
"Um grande mandato o credencia a entrar em uma disputa a presidente ou, no mínimo, ao Senado. Ele, hoje, é nossa maior liderança. Não vejo nenhum horizonte negativo a ele - e, sim, positivo", pontua.
O parlamentar crê que, agora, sob a gestão de Tadeu Martins Leite (MDB), a relação entre Executivo e Legislativo estaduais vai se dar em termos mais amenos. Um dos mais antigos parlamentares da Assembleia mineira, ele garante que Zema terá o apoio da ampla maioria dos 77 deputados. O cenário é diferente da conjuntura do mandato anterior, quando a gestão do Novo enfrentou dificuldades para encampar bandeiras como a venda de estatais.
"Hoje, a base que o governador Romeu Zema tem é suficiente para aprovar a privatização de qualquer autarquia."
O senhor era cotado para disputar a presidência da Assembleia. Depois, os aliados de Zema tentaram emplacar Roberto Andrade (Patriota) e, mais tarde, Duarte Bechir (PSD). No fim das contas, houve consenso em torno de Tadeu Martins Leite. Que avaliação faz desse processo?
Faço uma avaliação altamente positiva. Tínhamos um objetivo na Assembleia e o governo tinha, também, um objetivo nessa parceria com a Casa. Nosso objetivo alcançamos de imediato: ter, na presidência, um deputado que tivesse experiência, relacionamento com todo mundo, para facilitar o entrosamento e pacificar a Assembleia, que estava meio estressada. Estava confuso o ambiente nos (últimos) quatro anos de Assembleia, um pouco tumultuado.
Precisávamos de um presidente com perfil superagregador - e conseguimos. Tadeu está onde está hoje porque soube construir, respeitando e atendendo as pessoas. Como 1° Secretário, no mandato passado, foi muito imparcial e deu as mesmas condições a todos os deputados. É uma pessoa muito preparada. Caiu como uma luva.
Pleiteei esse cargo. Na hora que percebi que não era possível, buscamos essa união com Tadeu em função de ver, nele, a pessoa com o perfil (adequado). Zema, pessoalmente, não se envolveu diretamente na disputa. Ele terceirizou e deu autonomia a Igor (Eto, secretário de Governo). Eles tinham o projeto, que seria Roberto (Andrade), pessoa por quem tenho o maior carinho e respeito. Mas Roberto não teria o entrosamento que tem, hoje, Tadeu. Isso, talvez, gerasse algumas disputas internas que não seriam boas.
O objetivo do governo com Roberto era ter uma maioria folgada na Assembleia. Deu certo, e eu sempre falava isso ao governo: Tadeu tinha esse perfil que o governo precisava, que era ter uma maioria folgada, uma Assembleia unida e apoiando o governador. Os resultados estão aí: são dois blocos de apoio ao governo. Hoje, há 57 deputados na base de Zema. Foi fruto dessa construção.
O senhor citou os atritos vistos nos últimos quatro anos - notadamente, entre Zema e o ex-presidente Agostinho Patrus (PSD). O que te faz crer que, nesta Legislatura, será diferente?
O governo aprendeu mais e amadureceu com o mandato e a sucessão aqui (na Assembleia). Nos debates e posicionamentos, houve um amadurecimento muito grande do governo. O perfil de Tadeu é muito mais tranquilo. Agostinho era um pouco mais agitado, nervoso. Tadeu é muito tranquilo, tem facilidade de assimilar as coisas, apaziguar e apagar fogo. Igual a ele, é muito difícil. Isso, não tenho dúvidas, vai ser o diferencial.
Em suas contas, o governo tem o apoio de 57 dos 77 deputados. No bloco liderado pelo PL, há deputados de partidos que deram sinais de que poderiam ser independentes. O senhor crê que todos eles vão ser da base aliada a Zema?
Quem se diz independente não está seguindo o que foi combinado. Combinamos que teríamos um bloco de apoio ao governo. Há determinadas pautas em que um deputado se sente independente, pois tem tudo a ver com o mandato dele. Nos assuntos ligados à segurança, há deputados que, primeiro, vão ver os interesses do pessoal da segurança.
Os debates sobre a Segurança Pública costumam ser parte dos trabalhos da Assembleia. As posições dos deputados ligados à classe dos agentes de segurança não podem gerar fissuras na base aliada a Zema?
As pessoas têm de ter o amadurecimento de separar as pautas pessoais, de determinadas áreas, do apoio político ao governador. Temos um governo muito sério, que não está aí para fazer qualquer ação com o intuito específico de prejudicar classe 'A' ou 'B'. O governador Zema tem de colocar, primeiramente, os interesses do estado. Com o estado indo bem, a segurança e a saúde vão bem. As finanças do estado têm de ser o foco principal de qualquer processo aqui dentro.
É possível contar com os votos dos mais de 50 aliados de Zema quando chegarem ao plenário, projetos de privatização de estatais? A venda da Codemig, por exemplo, é debatida na Assembleia.
Existem privatizações e privatizações. Não é um modelo fechado, uma receita única. Isso tem de ser muito discutido e esclarecido, até para haver um convencimento e facilitar a aprovação. Não tenho dúvidas de que, hoje, a base que o governador Romeu Zema tem é suficiente para aprovar a privatização de qualquer autarquia.
Inclusive Cemig e Copasa?
Também. Mas é o que disse: qual modelo de privatização? O que o cidadão e o estado vão ganhar com isso? A partir do momento em que houver um modelo convincente de que vai melhorar a prestação de serviço para o cidadão e que vai ser bom para o estado, não tem motivo para não aprovar. Temos deputados suficientes para aprovar. Mas, para isso, é preciso um bom convencimento e bons argumentos para não haver dificuldade.
E quanto à Recuperação Fiscal, desejo de Zema para refinanciar a dívida de quase R$ 150 bilhões junto à União?
A mesma coisa. Falou-se muito nessas pautas, mas não foi para discussão, para a pauta (de votações). Se você perguntar para a maioria dos deputados qual é o projeto de Recuperação Fiscal, não sabem. Não foi para a discussão. A Recuperação Fiscal é a mesma coisa (das privatizações): tem modelos. Quando vem um projeto desse tipo, ele chega mais 'pesado' e, à medida que vai para o debate, você vai aperfeiçoando e melhorando.
Mas o governo mira concluir a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal até o meio do ano. Esse prazo é suficiente para conseguir o aval dos deputados aos termos da renegociação da dívida?
É possível. Tadeu foi muito claro: ele não garante aprovações, mas garante a priorização em pautar. Pautar e abrir a discussão. O governo tem uma equipe muito competente e muito profissional. No Planejamento, (a secretária) Luísa (Barreto) tem muito prestígio aqui. Isso vai facilitar. O vice-governador é muito competente e conhece muito de finanças. O secretário Igor tem bom conhecimento do meio político. Isso tudo, no nosso entendimento, vai facilitar.
A nova composição da Assembleia tem 25 novatos. Menor taxa de renovação em 20 anos. A que atribui esse índice?
Atribuo a vários fatores. Quando o governo é bom - e o governo Zema foi muito bom - isso facilita a vida dos deputados. Foi um diferencial. Viemos de um governo difícil, de Pimentel, e isso desgastou todo mundo. Desgastou até a oposição. Zema e o governo dele geraram um clima positivo aos deputados - principalmente para os deputados.
A pandemia separou as pessoas e dificultou a movimentação de novas lideranças. Pessoas que queriam colocar o nome à disposição para uma candidatura tiveram menos oportunidades, pois houve menos festas e eventos. Muitas lideranças não conseguiram se apresentar à sociedade.
A polarização entre esquerda e direita, em meu entendimento, fez com que as pessoas ideologicamente identificadas com a esquerda ou com a direita levassem vantagem. As pessoas que estavam no meio não tiveram jeito de aparecer.
O apoio do PL a Zema foi incentivado pelo presidente nacional do partido, Valdemar da Costa Neto. O apreço de Valdemar pelo governador pode render um convite para que ele se junte ao PL?
O governador tem portas abertas. No dia que ele quiser, o PL não abre as portas para ele, mas escancara. O governador é, hoje, a maior liderança do estado - e está entre as maiores do Brasil. O PL estaria de portas abertas a ele. Seria extremamente bem-vindo. Não só o governador, mas o vice e o grupo que está à frente do governo. Seria muito bom para nós.
O senhor vê Zema como potencial candidato à presidência em 2026?
Conversei com ele sobre isso. Zema falou em dar um passo de cada vez. (Primeiro) fazer um grande mandato, porque um grande mandato o credencia a entrar em uma disputa a presidente ou, no mínimo, ao Senado. Ele, hoje, é nossa maior liderança. Não vejo nenhum horizonte negativo a ele - e, sim, positivo.
"O PL estaria de portas abertas a ele (Zema). Seria extremamente bem-vindo. Não só o governador, mas o vice (Mateus Simões) e o grupo que está à frentedo governo. Seria muito bom para nós", diz Arantes, em entrevista ao Estado de Minas.
Primeiro Secretário da Assembleia, Arantes afirma que Zema prega cautela em relação à possibilidade de disputar a presidência da República em 2026. Segundo o deputado, a ideia do governador, neste momento, é "fazer um grande mandato".
"Um grande mandato o credencia a entrar em uma disputa a presidente ou, no mínimo, ao Senado. Ele, hoje, é nossa maior liderança. Não vejo nenhum horizonte negativo a ele - e, sim, positivo", pontua.
O parlamentar crê que, agora, sob a gestão de Tadeu Martins Leite (MDB), a relação entre Executivo e Legislativo estaduais vai se dar em termos mais amenos. Um dos mais antigos parlamentares da Assembleia mineira, ele garante que Zema terá o apoio da ampla maioria dos 77 deputados. O cenário é diferente da conjuntura do mandato anterior, quando a gestão do Novo enfrentou dificuldades para encampar bandeiras como a venda de estatais.
"Hoje, a base que o governador Romeu Zema tem é suficiente para aprovar a privatização de qualquer autarquia."
O senhor era cotado para disputar a presidência da Assembleia. Depois, os aliados de Zema tentaram emplacar Roberto Andrade (Patriota) e, mais tarde, Duarte Bechir (PSD). No fim das contas, houve consenso em torno de Tadeu Martins Leite. Que avaliação faz desse processo?
Faço uma avaliação altamente positiva. Tínhamos um objetivo na Assembleia e o governo tinha, também, um objetivo nessa parceria com a Casa. Nosso objetivo alcançamos de imediato: ter, na presidência, um deputado que tivesse experiência, relacionamento com todo mundo, para facilitar o entrosamento e pacificar a Assembleia, que estava meio estressada. Estava confuso o ambiente nos (últimos) quatro anos de Assembleia, um pouco tumultuado.
Precisávamos de um presidente com perfil superagregador - e conseguimos. Tadeu está onde está hoje porque soube construir, respeitando e atendendo as pessoas. Como 1° Secretário, no mandato passado, foi muito imparcial e deu as mesmas condições a todos os deputados. É uma pessoa muito preparada. Caiu como uma luva.
Pleiteei esse cargo. Na hora que percebi que não era possível, buscamos essa união com Tadeu em função de ver, nele, a pessoa com o perfil (adequado). Zema, pessoalmente, não se envolveu diretamente na disputa. Ele terceirizou e deu autonomia a Igor (Eto, secretário de Governo). Eles tinham o projeto, que seria Roberto (Andrade), pessoa por quem tenho o maior carinho e respeito. Mas Roberto não teria o entrosamento que tem, hoje, Tadeu. Isso, talvez, gerasse algumas disputas internas que não seriam boas.
O objetivo do governo com Roberto era ter uma maioria folgada na Assembleia. Deu certo, e eu sempre falava isso ao governo: Tadeu tinha esse perfil que o governo precisava, que era ter uma maioria folgada, uma Assembleia unida e apoiando o governador. Os resultados estão aí: são dois blocos de apoio ao governo. Hoje, há 57 deputados na base de Zema. Foi fruto dessa construção.
O senhor citou os atritos vistos nos últimos quatro anos - notadamente, entre Zema e o ex-presidente Agostinho Patrus (PSD). O que te faz crer que, nesta Legislatura, será diferente?
O governo aprendeu mais e amadureceu com o mandato e a sucessão aqui (na Assembleia). Nos debates e posicionamentos, houve um amadurecimento muito grande do governo. O perfil de Tadeu é muito mais tranquilo. Agostinho era um pouco mais agitado, nervoso. Tadeu é muito tranquilo, tem facilidade de assimilar as coisas, apaziguar e apagar fogo. Igual a ele, é muito difícil. Isso, não tenho dúvidas, vai ser o diferencial.
Em suas contas, o governo tem o apoio de 57 dos 77 deputados. No bloco liderado pelo PL, há deputados de partidos que deram sinais de que poderiam ser independentes. O senhor crê que todos eles vão ser da base aliada a Zema?
Quem se diz independente não está seguindo o que foi combinado. Combinamos que teríamos um bloco de apoio ao governo. Há determinadas pautas em que um deputado se sente independente, pois tem tudo a ver com o mandato dele. Nos assuntos ligados à segurança, há deputados que, primeiro, vão ver os interesses do pessoal da segurança.
Os debates sobre a Segurança Pública costumam ser parte dos trabalhos da Assembleia. As posições dos deputados ligados à classe dos agentes de segurança não podem gerar fissuras na base aliada a Zema?
As pessoas têm de ter o amadurecimento de separar as pautas pessoais, de determinadas áreas, do apoio político ao governador. Temos um governo muito sério, que não está aí para fazer qualquer ação com o intuito específico de prejudicar classe 'A' ou 'B'. O governador Zema tem de colocar, primeiramente, os interesses do estado. Com o estado indo bem, a segurança e a saúde vão bem. As finanças do estado têm de ser o foco principal de qualquer processo aqui dentro.
É possível contar com os votos dos mais de 50 aliados de Zema quando chegarem ao plenário, projetos de privatização de estatais? A venda da Codemig, por exemplo, é debatida na Assembleia.
Existem privatizações e privatizações. Não é um modelo fechado, uma receita única. Isso tem de ser muito discutido e esclarecido, até para haver um convencimento e facilitar a aprovação. Não tenho dúvidas de que, hoje, a base que o governador Romeu Zema tem é suficiente para aprovar a privatização de qualquer autarquia.
Inclusive Cemig e Copasa?
Também. Mas é o que disse: qual modelo de privatização? O que o cidadão e o estado vão ganhar com isso? A partir do momento em que houver um modelo convincente de que vai melhorar a prestação de serviço para o cidadão e que vai ser bom para o estado, não tem motivo para não aprovar. Temos deputados suficientes para aprovar. Mas, para isso, é preciso um bom convencimento e bons argumentos para não haver dificuldade.
E quanto à Recuperação Fiscal, desejo de Zema para refinanciar a dívida de quase R$ 150 bilhões junto à União?
A mesma coisa. Falou-se muito nessas pautas, mas não foi para discussão, para a pauta (de votações). Se você perguntar para a maioria dos deputados qual é o projeto de Recuperação Fiscal, não sabem. Não foi para a discussão. A Recuperação Fiscal é a mesma coisa (das privatizações): tem modelos. Quando vem um projeto desse tipo, ele chega mais 'pesado' e, à medida que vai para o debate, você vai aperfeiçoando e melhorando.
Mas o governo mira concluir a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal até o meio do ano. Esse prazo é suficiente para conseguir o aval dos deputados aos termos da renegociação da dívida?
É possível. Tadeu foi muito claro: ele não garante aprovações, mas garante a priorização em pautar. Pautar e abrir a discussão. O governo tem uma equipe muito competente e muito profissional. No Planejamento, (a secretária) Luísa (Barreto) tem muito prestígio aqui. Isso vai facilitar. O vice-governador é muito competente e conhece muito de finanças. O secretário Igor tem bom conhecimento do meio político. Isso tudo, no nosso entendimento, vai facilitar.
A nova composição da Assembleia tem 25 novatos. Menor taxa de renovação em 20 anos. A que atribui esse índice?
Atribuo a vários fatores. Quando o governo é bom - e o governo Zema foi muito bom - isso facilita a vida dos deputados. Foi um diferencial. Viemos de um governo difícil, de Pimentel, e isso desgastou todo mundo. Desgastou até a oposição. Zema e o governo dele geraram um clima positivo aos deputados - principalmente para os deputados.
A pandemia separou as pessoas e dificultou a movimentação de novas lideranças. Pessoas que queriam colocar o nome à disposição para uma candidatura tiveram menos oportunidades, pois houve menos festas e eventos. Muitas lideranças não conseguiram se apresentar à sociedade.
A polarização entre esquerda e direita, em meu entendimento, fez com que as pessoas ideologicamente identificadas com a esquerda ou com a direita levassem vantagem. As pessoas que estavam no meio não tiveram jeito de aparecer.
O apoio do PL a Zema foi incentivado pelo presidente nacional do partido, Valdemar da Costa Neto. O apreço de Valdemar pelo governador pode render um convite para que ele se junte ao PL?
O governador tem portas abertas. No dia que ele quiser, o PL não abre as portas para ele, mas escancara. O governador é, hoje, a maior liderança do estado - e está entre as maiores do Brasil. O PL estaria de portas abertas a ele. Seria extremamente bem-vindo. Não só o governador, mas o vice e o grupo que está à frente do governo. Seria muito bom para nós.
O senhor vê Zema como potencial candidato à presidência em 2026?
Conversei com ele sobre isso. Zema falou em dar um passo de cada vez. (Primeiro) fazer um grande mandato, porque um grande mandato o credencia a entrar em uma disputa a presidente ou, no mínimo, ao Senado. Ele, hoje, é nossa maior liderança. Não vejo nenhum horizonte negativo a ele - e, sim, positivo.