Jornal Estado de Minas

EM REDES SOCIAIS

Internet compara reações de Lula e Bolsonaro após tragédias no país

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) interrompeu o descanso de Carnaval na Bahia para acompanhar de perto os estragos das chuvas no litoral norte de São Paulo, nesta segunda-feira (20/2).

A visita levantou uma comparação na internet entre o petista e o antecessor dele no cargo, Jair Bolsonaro (PL), que ignorou a crise na Bahia em dezembro de 2021 para andar de jet ski em Santa Catarina. 





Lula havia planejado passar o Carnaval com a primeira-dama, Rosângela Lula da Silva, a Janja, na Bahia. Eles chegaram à base naval de Aratu, em Salvador, na última sexta-feira (17/2) e tinham previsão de ficar até amanhã. Mas os planos foram interrompidos por causa da crise provocada pelas chuvas em São Paulo

Nesta segunda-feira (20/2), Lula sobrevoou áreas atingidas pelas tempestades no litoral norte de São Paulo. O presidente desembarcou na Base Aérea de São José dos Campos (SP). De lá, o petista seguiu de helicóptero para São Sebastião. O município ficou debaixo d’água com as chuvas do fim de semana. O presidente também se reuniu com lideranças e autoridades locais, no Teatro Municipal de São Sebastião, para se informar sobre a crise na cidade.

O chefe do Executivo declarou ainda que o governo federal está à disposição para ajudar o governo de São Paulo e os municípios paulistanos no socorro das vítimas da tragédia, que já matou 24 pessoas.




Bolsonaro

Nas redes sociais, internautas resgataram um vídeo de Bolsonaro em dezembro de 2021, em passeio pela Praia do Forte, em São Francisco do Sul (SC), quando afirmou que esperava não ter que antecipar a volta do feriado de réveillon no litoral catarinense
A declaração, divulgada por reportagem do portal ND Mais, ocorreu depois de ele ser questionado sobre a estadia no Sul durante a reta final do ano. "Espero não ter de retornar antes", disse, na época.

Bolsonaro foi criticado por tirar folga enquanto a Bahia enfrentava uma crise provocada pelas chuvas. As enchentes deixaram pelo menos 20 mortos e milhares de desabrigados no estado naquela época. Estoques de vacinas e medicamentos chegaram a ser destruídos.