O Ministério dos Direitos Humanos criou um grupo de trabalho para propor estratégias de combate ao discurso de ódio e ao extremismo, além de apresentar ideias de políticas públicas em direitos humanos relacionadas a esse tópico.
A iniciativa acontece pouco mais de um mês após os atos golpistas de 8 de janeiro, quando militantes bolsonaristas invadiram e depredaram o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o STF (Supremo Tribunal Federal).
A portaria prevendo a criação do grupo foi publicada nesta quarta-feira (22) no "Diário Oficial" da União.
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Participam do grupo o influenciador Felipe Neto, a antropóloga Débora Diniz, o psicanalista Christian Dunker, a cientista social e acadêmica Esther Solano, o cientista política especialista em relações internacionais Guilherme Casarões, a antropóloga Isabela Oliveira Kalil e o epidemiologista Pedro Hallal, entre outros.
Também serão convidados a participar do grupo representantes de outros ministérios do governo, entre eles a AGU (Advocacia-Geral da União), Educação, Igualdade Racial, Justiça, Mulheres, Povos Indígenas e Secretaria de Comunicação da Presidência.
O grupo atuará inicialmente por um período de 180 dias, prazo que pode ser prorrogado. Entre suas atribuições, estará a de assessorar o ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, nas questões referentes ao discurso de ódio e ao extremismo. Também devem realizar estudos e elaborar estratégias para enfrentar essas questões.