O governo federal anunciou nesta quarta-feira (22/2) que autorizou o repasse de R$ 430 milhões para ações emergenciais ao Rio Grande do Sul - que conta com grave período de estiagem.
Os recursos serão destinados às áreas da agricultura, desenvolvimento social e defesa civil.
Os recursos serão destinados às áreas da agricultura, desenvolvimento social e defesa civil.
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Distribuição do dinheiro
Do montante, R$ 300 milhões virão do Ministério do Desenvolvimento Agrário, em crédito para pequenos agricultores em duas linhas de créditos; R$ 100 milhões, do Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional, com o intuito de contratação de carros pipas, na aquisição e doação de cestas básicas, combustível e R$ 24 milhões, do Ministério Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, que serão repassados como um pagamento de até R$ 2.400 para famílias de pequenos agricultores cadastradas no programa Fomento Rural. O pagamento será realizado em duas parcelas de valores a serem definidos.
O Rio Grande do Sul passa por uma crise de seca em mais de 300 municípios e está em situação de calamidade pública. Compõem a comitiva que desembarca no estado os ministros Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar), Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome) e Paulo Pimenta (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República), além do presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Edegar Pretto, e do secretário-executivo do Ministério da Agricultura e Pecuária, Irajá Lacerda.
O ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, ressaltou o diálogo com prefeitos. "Existe um conjunto de outras medidas estruturais em vários ministérios e uma absoluta disposição de fazer um grupo de trabalho com o governo do estado, com as prefeituras, com as entidades do setor para debatermos nos próximos dias medidas complementares. Esta é a orientação do presidente Lula.
Os ministros vão responder aquilo que é imediato. As demais questões, nós queremos através do diálogo construir um cronograma de políticas públicas estruturantes e isso vai ser feito no decorrer dos próximos dias".
O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, destacou ser o terceiro ano em que o Rio Grande do Sul passa pelas secas. "É um problema sério de falta d'água pras pessoas, falta d'água na cidade, falta de água para os animais. Também é um problema sério de alimentação". "Um problema como esse não pode ser tratado emergencialmente. É o terceiro ano. Todo ano ele tem um tratamento, mas tem que ser tratado continuamente, tem que ter políticas para futuramente diminuir os efeitos da seca", emendou.