"(Ele fez) tudo errado. Saiu do Brasil, não entregou a faixa (presidencial), foi covarde, não voltou até agora, não falou com ninguém e quando falou foi uma decepção", reclamou Justus. O empresário paulista apoiou o candidato à reeleição durante o pleito presidencial realizado em outubro de 2022.
Roberto Justus afirmou que a volta do Partido dos Trabalhadores e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao cargo máximo do Executivo é responsabilidade de Bolsonaro pelas "bobagens que ele fez e disse".
O empresário afirmou que o ex-presidente "ouve pessoas erradas. Carluxos da vida, que estão belicosos, que querem bater em todo mundo", referindo-se a influência que o filho e vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (Republicanos), exerce sobre o pai.
Em março de 2020, Justus havia reclamado, em áudio de uma conversa com o também apresentador Marcos Mion, de uma estimativa do biólogo Átila Iamarino, que afirmou que, caso o Brasil não adotasse nenhuma medida sanitária para combater a COVID-19, poderiam morrer 1 milhão de pessoas. Na época, Justus chamou a projeção de "histeria desproporcional" e que "300 mil casos no mundo com 15 mil mortes" não é muita coisa.
Os últimos dados apontam que 675 milhões de pessoas se contaminaram oficialmente com o coronavírus, sendo que foram registradas 6,87 milhões de mortes pela enfermidade.
"Eu me decepciono com esse tipo de gente. Eu não quero mais um presidente que faça esse tipo de atitude", afirmou Roberto Justus.