A base de deputados estaduais aliados ao governador Romeu Zema (Novo) conseguiu, nesta quarta-feira (1°/3), as primeiras presidências e vices das comissões temáticas de Meio Ambiente e Administração Pública (APU) da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG).
O comando do comitê ambiental ficou com Tito Torres, do PSD. A APU, por sua vez, vai ser liderada por João Magalhães (MDB). Ter um parlamentar simpático a Zema como presidente do colegiado de Administração Pública, aliás, era objetivo considerado essencial pelos situacionistas para ampliar a governabilidade do Palácio Tiradentes.
Na Comissão de Segurança Pública, o presidente será Sargento Rodrigues (PL). Embora o partido de Rodrigues engrosse a base governista, o parlamentar, por ser fortemente identificado aos agentes policiais, deve ter liberdade para se opor ao Executivo quando as demandas classistas forem pauta.
O Patriota, outra legenda que orbita em torno de Zema, arrematou a presidência de dois comitês: Desenvolvimento Econômico, com Roberto Andrade, e Redação, com Doorgal Andrada.
A oposição vai encabeçar apenas uma das seis comissões que tiveram as presidências definidas hoje. A tarefa vai caber a Marquinho Lemos (PT), escolhido líder do comitê de Participação Popular. (Veja, no fim deste texto, os vice-presidentes das seis comissões).
Ter um aliado na presidência da Comissão de Administração Pública é importante para o governo porque o grupo é responsável por analisar projetos que tratem do quadro de pessoal do Executivo, do Judiciário e do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Já o comitê de Meio Ambiente, que também aborda pautas ligadas ao Desenvolvimento Sustentável, terá de se debruçar sobre temas como a mineração, que no ano passado gerou desgastes ao governo.
A composição das comissões foi definida ontem. As escalações terão de ser renovadas em 2025, no início do segundo biênio desta legislatura. Após conseguir o comando do comitê de Administração Pública, o governo agora trabalha para que os presidentes da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO) também saiam da base aliada.
O comando da CCJ, aliás, deverá ficar com Arnaldo Silva (União Brasil). Hoje, o governista admitiu a possibilidade de presidir o colegiado. "Acredito que será esse o caminho, dentro de todo um trabalho que foi construído, de amplo acordo. A Assembleia de Minas tem essa vantagem muito grande, da convergência", reconheceu.
A Assembleia tem 23 comissões temáticas permanentes. Excluídas as presidências e vices oficializadas nesta quarta-feira, é preciso definir as lideranças de 17 outros comitês.
Vice-presidente: Roberto Andrade (Patriota)
Vice-presidente: Vitório Júnior (PP)
Vice-presidente: Ione Pinheiro (União Brasil)
Vice-presidente: Ricardo Campos (PT)
Vice-presidente: Tito Torres (PSD)
Vice-presidente: Delegado Christiano Xavier (PSD)
O comando do comitê ambiental ficou com Tito Torres, do PSD. A APU, por sua vez, vai ser liderada por João Magalhães (MDB). Ter um parlamentar simpático a Zema como presidente do colegiado de Administração Pública, aliás, era objetivo considerado essencial pelos situacionistas para ampliar a governabilidade do Palácio Tiradentes.
Na Comissão de Segurança Pública, o presidente será Sargento Rodrigues (PL). Embora o partido de Rodrigues engrosse a base governista, o parlamentar, por ser fortemente identificado aos agentes policiais, deve ter liberdade para se opor ao Executivo quando as demandas classistas forem pauta.
O Patriota, outra legenda que orbita em torno de Zema, arrematou a presidência de dois comitês: Desenvolvimento Econômico, com Roberto Andrade, e Redação, com Doorgal Andrada.
A oposição vai encabeçar apenas uma das seis comissões que tiveram as presidências definidas hoje. A tarefa vai caber a Marquinho Lemos (PT), escolhido líder do comitê de Participação Popular. (Veja, no fim deste texto, os vice-presidentes das seis comissões).
Ter um aliado na presidência da Comissão de Administração Pública é importante para o governo porque o grupo é responsável por analisar projetos que tratem do quadro de pessoal do Executivo, do Judiciário e do Tribunal de Contas do Estado (TCE). Já o comitê de Meio Ambiente, que também aborda pautas ligadas ao Desenvolvimento Sustentável, terá de se debruçar sobre temas como a mineração, que no ano passado gerou desgastes ao governo.
A composição das comissões foi definida ontem. As escalações terão de ser renovadas em 2025, no início do segundo biênio desta legislatura. Após conseguir o comando do comitê de Administração Pública, o governo agora trabalha para que os presidentes da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e da Comissão de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO) também saiam da base aliada.
União Brasil deve ficar com o comando da CCJ
O comando da CCJ, aliás, deverá ficar com Arnaldo Silva (União Brasil). Hoje, o governista admitiu a possibilidade de presidir o colegiado. "Acredito que será esse o caminho, dentro de todo um trabalho que foi construído, de amplo acordo. A Assembleia de Minas tem essa vantagem muito grande, da convergência", reconheceu.
A Assembleia tem 23 comissões temáticas permanentes. Excluídas as presidências e vices oficializadas nesta quarta-feira, é preciso definir as lideranças de 17 outros comitês.
Presidentes e vices de comissões definidos nesta quarta-feira (1°/3)
Administração Pública
Presidente: João Magalhães (MDB)Vice-presidente: Roberto Andrade (Patriota)
Desenvolvimento Econômico
Presidente: Roberto Andrade (Patriota)Vice-presidente: Vitório Júnior (PP)
Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
Presidente: Tito Torres (PSD)Vice-presidente: Ione Pinheiro (União Brasil)
Participação Popular
Presidente: Marquinho Lemos (PT)Vice-presidente: Ricardo Campos (PT)
Comissão de Redação
Presidente: Doorgal Andrada (Patriota)Vice-presidente: Tito Torres (PSD)
Segurança Pública
Presidente: Sargento Rodrigues (PL)Vice-presidente: Delegado Christiano Xavier (PSD)