“O movimento sindical a nível internacional vive uma situação complicada, difícil. Todos sabemos o que a chamada globalização dos anos 80 causou no mundo do trabalho. Todo mundo sabe os efeitos do mundo do trabalho com as empresas de aplicativo determinando o que acontece no mundo do trabalho em todos os países do mundo. E todos sabemos as dificuldades que os trabalhadores do mundo todos estão passando e sabemos a responsabilidade que os movimentos sindicais terão daqui para frente de tentar reestruturar uma nova relação, novo pacto na legislação de trabalho e capital”.
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Bolsonaro debocha de ministros de Lula em igreja nos EUAAlemanha veta exportação de blindado brasileiro após Lula negar muniçãoDino: houve preparativos para dar um "tiro no dia da posse" de Lula Lula reforça caixa de estados e municípios para assistência socialLula vai ter uma agenda internacional por mês até o fim do ano“Cabe, outra vez aos dirigente sindicais encontrar uma saída que permita que a classe trabalhadora do mundo inteiro possa reconquistar seus espaços, não apenas na relação com seus empregadores, mas nas conquistas da seguridade social que os trabalhadores estão perdendo em muitos lugares do mundo”.
Lula destacou então o papel do ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, na “reconstrução da relação democrática com o movimento sindical”. “Ele sabe que foi praticamente destruído, grande parte das conquistas desapareceram e vamos ter que brigar outra vez, possivelmente com muito mais dificuldade para que possa devolver aos trabalhadores o direito de viver com o mínimo de dignidade”.
Ainda nesta quarta, o iFood anunciou a demissão de 355 funcionários, o que representa 6,3% de sua força de trabalho no Brasil. Na ocasião, Lula destacou ainda a necessidade de fortalecer o Mercosul, o Unasul e a Celac. “Temos consciência de que se cada país da América Latina tentar negociar individualmente, a chance de levar vantagem é muito menor do que a gente trabalhar de forma conjunta”, destacou o presidente.
Por fim, o petista defendeu uma América Latina "mais unificada" e “sem fronteiras”, além de prometer governar para “o povo mais pobre, trabalhador mais necessitado”.