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Estado de Minas LEGISLATIVO ESTADUAL

Partido da base de Zema vai comandar CCJ, comissão mais importante da ALMG

Arnaldo Silva, do União Brasil, será presidente do comitê responsável por analisar todos os projetos remetidos ao Legislativo; vice será Bruno Engler


02/03/2023 14:33 - atualizado 02/03/2023 16:42

O deputado estadual Arnaldo Silva, do União Brasil de Minas Gerais
Arnaldo Silva (foto), presidente da CCJ da Assembleia de Minas (foto: Clarissa Barçante/ALMG)
O deputado estadual Arnaldo Silva, do União Brasil, vai ser o presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). Ele foi eleito para o posto nesta quinta-feira (2/3). O vice-presidente é Bruno Engler (PL). A escolha de ambos para o comando da CCJ foi acertada por meio de acordo previamente acertado entre os parlamentares do Legislativo Mineiro.

Arnaldo é integrante do grupo aliado ao governador Romeu Zema (Novo). Os deputados governistas tinham a expectativa de comandar a CCJ pelo fato de o comitê ser considerado o mais importante da Assembleia. A comissão é tida como estratégica, pois é responsável por fazer as análises iniciais de todos os projetos remetidos ao Parlamento. Engler, o vice, também é simpático a Zema.

"É uma das comissões de maior importância nesta Casa. Teremos, pela frente, um trabalho de muita responsabilidade, muito técnico e de muito respeito à atividade parlamentar. É na divergência partidária, de opiniões e de posições, que vamos buscar a convergência para o melhor resultado na Assembleia, sem se afastar das questões de jurisdicionalidade, constitucionalidade e legalidade, pois temos uma responsabilidade jurídica muito grande nesta comissão", disse o novo presidente da CCJ, que, nos bastidores, já era tido como o novo presidente do colegiado.

Na legislatura passada, o grupo foi presidido por Dalmo Ribeiro Silva (PSDB), outro aliado de Zema. O tucano, porém, não conseguiu ser reeleito. Além de Arnaldo e Engler, a CCJ terá outros cinco deputados: Zé Laviola (Novo), Thiago Cota (PDT), Charles Santos (Republicanos), Lucas Lasmar (Rede) e Doutor Jean Freire (PT).

Aposta em comissões para aumentar governabilidade

Além da presidência da CCJ, a base de Zema conseguiu, também, a liderança da Comissão de Administração Pública (APU) e do comitê de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. O colegiado de Fiscalização Financeira e Orçamentária (FFO), será outro a ter os trabalhos dirigidos por um governista. Nesse caso, Zé Guilherme (PP).

A comissão de Meio Ambiente é considerada importante porque, no ano passado, o governo teve de enfrentar desgastes ligados à mineração. Já CCJ, APU e FFO são estratégicas para a viabilização de projetos de interesse do Executivo.

"Temos dois blocos nitidamente governistas, com boa vontade em aprovar (pautas do governo), o que soma 57 parlamentares", projetou, no mês passado, o deputado Cássio Soares (PSD), líder de uma das coalizões pró-Zema.


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