O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) e o senador Cleiton Azevedo (Republicanos-MG) gravaram um vídeo cobrando do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) o asfaltamento da BR-367 no Vale do Jequitinhonha, no norte de Minas Gerais, que liga o estado a Bahia.
Na gravação, os políticos mineiros, aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), "plantam" uma série de placas com informações do destino de algumas verbas da presidência.
Em uma das placas, os parlamentares citam os "R$ 4,9 bilhões do Fundão eleitoral", valor sancionado pelo então presidente Bolsonaro em 2022.
Outra placa mostra o valor de quase R$ 1 bilhão de recursos que o Ministério da Cultura liberou para 1.946 projetos, segundo a pasta.
O ex-presidente Jair Bolsonaro vetou verba que agora Nikolas e Cleitinho cobram de Lula para a rodovia.
O valor gasto na cerimônia de posse também foi lembrado pelos mineiros. Os dados oficiais indicam que o petista gastou R$ 628 mil no evento, um valor 42% menor que o antecessor que gastou, em 2019, R$ 1.090.439 em valores corrigidos pela inflação.
O retorno dos impostos sobre os combustíveis neste mês de março foi lembrado pelos parlamentares. A medida que desonerou gasolina, diesel e álcool foi tomada pelo governo de Bolsonaro tentando conter a alta dos preços e interromper a queda de popularidade do candidato a reeleição.
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Inicialmente, a medida iria valer até 31 de dezembro, mas o atual governo resolveu prorrogar até o final de fevereiro.
A destinação de R$ 4 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento para Argentina realizar projetos como o gasoduto que liga o país de Alberto Fernández a vizinhos, como o Brasil, também foi citado.
O valor de R$ 88 milhões de teto definido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para a campanha presidencial também foi alvo de reclamações dos políticos. Juntando os dois turnos, cada candidato poderia gastar R$ 133 milhões. Lula gastou R$ 131 milhões.