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Joias: ministro relembra compra de refinaria da Petrobras por grupo árabe

Ao comentar as joias avaliadas em R$ 16,5 milhões que o governo Jair Bolsonaro tentou trazer ao Brasil de forma ilegal, o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Paulo Pimenta (PT-RS), relembrou que os presentes foram dados pelo governo da Arábia Saudita no final de 2021, após a Petrobras ter vendido uma refinaria por U$ 1,8 bilhão para um grupo da Arábia Saudita. 




 

As joias - apreendidas pela Receita Federal no aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, no dia 26 de outubro de 2021 - estavam na mochila de Marcos André dos Santos Soeiro, assessor do então ministro de Minas e Energia (MME), Bento Albuquerque, que retornava ao Brasil na comitiva após uma visita ao Oriente Médio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo
 
O ministro afirmou que a denúncia "está toda documentada e com provas robustas". 
 
 

Para que as peças fossem retiradas, assim como qualquer objeto com valor superior a US$ 1 mil, é necessário o pagamento do imposto de importação, referente a 50% do valor estimado do item, e mais uma multa de 25% por tentar entrar de forma ilegal no Brasil.
 
 
O valor das joias que seriam presentes para a primeira dama estava estimado em R$ 16,5 milhões. O imposto e a multa custariam ao menos R$ 12,375 milhões.




 
 
Os bens poderiam ter sido desembarcados como um presente oficial para o presidente da República. Contudo, caso fosse este o meio adotado, seriam do Estado brasileiro e não da primeira-dama ou da família Bolsonaro.

"Todos merecem ser investigados e punidos pelos crimes cometidos", afirmou o ministro.