Jornal Estado de Minas

CÂMARA DO RIO

Carlos Bolsonaro não apresentou licença à Câmara para ficar nos EUA

O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) ainda não apresentou um pedido de licença à Câmara Municipal do Rio de Janeiro para permanecer nos Estados Unidos. O parlamentar está no exterior acompanhando o pai e, apesar de o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) dar indícios de que voltará ainda este mês, Carlos Bolsonaro não se pronunciou sobre o retorno, até o momento.




 
Conforme informado à reportagem do Estado de Minas pela assessoria da Câmara do Municipal do Rio de Janeiro, até a última sexta-feira (3/3), o filho do ex-presidente não havia dado entrada no pedido de licença. 

Ainda segundo a Casa Legislativa, os parlamentares devem justificar a ausência nas sessões plenárias ordinárias até o final de cada mês. Há algumas exceções para o abono das faltas.

São elas:
- licença médica;
- nojo (morte de parente próximo - até 8 dias);
- gala (casamento - também até 8 dias);
- ou nascimento de filho (até 20 dias); conforme detalha o Regimento Interno da Câmara. 




Seis ausências até o momento 

Os trabalhos na Câmara retornaram em 15 de fevereiro e, de acordo com a Câmara, Carlos não participou de nenhuma das reuniões, nem mesmo à distância. Ao todo, Carlos Bolsonaro faltou a seis sessões ordinárias da Câmara Municipal do Rio de Janeiro.

Conforme a coluna da jornalista Malu Gaspar, do jornal O Globo, nasceu no dia 13 de fevereiro, em Washington, nos Estados Unidos, a filha do vereador Carlos Bolsonaro. Com a ocasião, ele pode justificar as faltas no período de 20 dias até o final do mês. 
Ainda segundo o regimento interno da Câmara Municipal, "licenças para tratar de assuntos particulares são sempre sem remuneração, e não podem ser protocoladas com data retroativa". Atualmente, a remuneração líquida dos vereadores do Rio de Janeiro é de R$ 16.257,69. 

Em casos particulares, os vereadores têm direito a 120 dias de afastamento por ano. Já em caso de tratamento de saúde, a comunicação de licença deve ser instruída com atestado médico.

A reportagem do Estado de Minas procurou a assessoria do vereador Carlos Bolsonaro para questionar se ele vai fazer o pedido de licença para permanecer nos Estados Unidos ou se vai retornar ao Brasil, mas não obteve retorno até esta publicação.