"Temos sim. Como eu disse, não sei quantos casos seguirão, até porque a fase é de investigação e instrução dos processos", respondeu Carmen Lúcia ao ser questionada se o Supremo tem condições de ligar com o grande número de processos oriundos dos ataques terroristas.
"O Supremo tem hoje melhores condições, na sua tecnologia de informática, nas condições de poder levar isso ao colegiado de forma muito mais rápida e célere do que se tinha na primeira e na segunda década deste século", acrescentou.
A entrevista com a magistrada foi a primeira de uma série voltada ao Mês da Mulher, celebrado em março. A ministra foi entrevistada por uma bancada formada apenas por mulheres, incluindo a colunista do Correio Braziliense Denise Rothenburg.
"Quanto o poder Judiciário precisa dar a resposta, ele tem que modificar-se, alterar-se, para dar a resposta necessária à sociedade. A gente não tem muito o que perguntar se pode ou não. Tem que, se não puder com a atual estrutura, mudar a estrutura para dar conta exatamente do que é a sua função", frisou ainda a magistrada.