A Polícia Federal divulgou, nessa terça-feira (7/3), que o segundo pacote de joias sauditas foi listado como acervo privado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Contudo, as peças ainda não foram localizadas e há suspeita de crime de descaminho, uma vez que os itens ingressaram no Brasil sem o pagamento de impostos, o que impediria o acervo particular de Bolsonaro.
Contudo, as peças ainda não foram localizadas e há suspeita de crime de descaminho, uma vez que os itens ingressaram no Brasil sem o pagamento de impostos, o que impediria o acervo particular de Bolsonaro.
De acordo com a PF, o segundo pacote de joias não foi identificado pela Receita Federal, como no caso do primeiro, composto por joias em valor estimado de R$ 16,5 milhões.
Também não se sabe o valor exato dos itens, mas se tratam de um relógio, caneta, abotoaduras, anel e um rosário da marca de luxo suíça Chopard - a mesma responsável pelas peças de diamante que seriam dadas para Michelle.
A PF policiais obteve um documento que aponta que tais itens deste segundo pacote foram computados como bens pessoais do ex-presidente. A principal divergência, além da necessária cobrança de impostos, é que tais itens deveriam ser listados como patrimônio do Estado, conforme a legislação vigente.
Encaminhamento
O conjunto foi dado ao governo da Arábia Saudita a uma comitiva de Bolsonaro que visitou o país em outubro de 2021.
Este segundo pacote não declarado na alfândega entrou no país ao retorno da comitiva. No inquérito, a PF ouvirá os funcionários que fizeram o transporte do material e também tentar identificar o paradeiro das joias.