O mineiro diz ter sido agredido pelo apoiador do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante a sessão plenária da última quarta-feira (8/3). No documento, a sigla do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pede a abertura de um processo ético disciplinar. O texto afirma que o PT considera o ato “intolerável e de extrema gravidade”.
"Agindo dessa forma, o Deputado José Medeiros, ora Representado, useiro e vezeiro em comportamentos da espécie no âmbito do Parlamento, deixou de observar o necessário decoro parlamentar que informa suas altas responsabilidades perante a sociedade, a Câmara dos Deputados e principalmente entre seus pares", lê-se em trecho da representação.
Ao Estado de Minas, na quarta-feira, data do caso, o petista disse que o entrevero começou quando Gleisi Hoffmann (PT-PR) questionou o fato de André Fernandes (PL-CE) utilizar parte do tempo que tinha na tribuna do plenário para mostrar um vídeo. José Medeiros discordou da posição de Gleisi. Miguel Ângelo, ao perceber o imbróglio entre os colegas, se aproximou a fim de apoiar a correligionária Gleisi.
"Ele, bem mais alto que ela, começou a falar perto dela, tentando intimidá-la. Fiquei ao lado dela e cruzei os braços. Ele, então, começou a, discretamente, a falar palavrões comigo. Ri dele", contou, à reportagem. "Na hora que ele se aproximou de mim, (Medeiros) pisou no meu pé e me deu um empurrão. Ele ficou vários segundos pisando no meu pé" acrescentou.