O vice-presidente do Brasil e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin (PSB), participa da abertura do 39° Encontro Econômico Brasil-Alemanha (EEBA) nesta segunda-feira (13/3), em Belo Horizonte. O encontro é realizado desde 1974, de forma alternada nos dois países.
"Temos uma parceria histórica de mais de 100 anos com a Alemanha, com grande presença na economia e um fluxo de 20 bilhões de euros. Esse encontro acontece em um bom momento, com os líderes da Europa e da América Latina", declarou Alckmin.
Romeu Zema (Novo), e de presidentes de federações da indústria brasileira.
Realizado no Minascentro, na Região Centro-Sul da capital mineira, o evento também conta com a participação do vice-chanceler e ministro federal de Assuntos Econômicos e Ação Climática da Alemanha, Robert Habeck, do governador de Minas Gerais, "Essa conferência acontece em um momento de mudanças muito significativas. A política mundial caminhava para o livre comércio em um modo automático, mas o ataque da Rússia à Ucrânia mostrou que o mundo parece estar se isolando em blocos, com novas fronteiras políticas que podem virar também fronteiras econômicas. Depende de nós dar voz aos contrapesos e eu acredito que podemos dar uma enorme contribuição com essa parceria tradicional entre Brasil e Alemanha", ponderou Habeck.
Com o tema "Novas abordagens sobre energia, lima e digitalização", o EEBA tem como objetivo de fortalecer as relações entre Brasil e Alemanha, debater novos investimento e gerar oportunidades de negócios para as indústrias mineiras e brasileiras.
"Nós tivemos os rompimentos de barragens em Marina e Brumadinho, talvez as maiores tragédias ambientais do país, e aplicamos uma multa que equivale a 6 milhões de euros. Também estamos aprovando projetos para tornar a mineração mais segura e temos avançado muito na pauta verde. Hoje, por exemplo, Minas Gerais é o estado que mais gera energia fotovoltaica no país", disse o governador Zema.
PROTESTO
Professores e representantes do Sindicato Único dos Professores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE) fizeram um protesto na porta do Minascentro pedindo que o governador Zema cumpra a da Lei do Piso estabelecido para a classe.