O ex-ministro e advogado Eliseu Lemos Padilha morreu, na noite dessa segunda-feira (13/3), aos 77 anos. Ele estava internado no Hospital Moinhos de Vento, em Porto Alegre, em estado grave e não resistiu às complicações decorrentes de um câncer de estômago.
De acordo com comunicado divulgado pela família, o velório será na quarta-feira (15/3), das 10h às 17h, no Palácio Piratini, em Porto Alegre. Em seguida, o corpo será levado ao Angelus Memorial e Crematório para uma cerimônia restrita aos familiares.
Padilha deixa esposa, Simone Camargo, seis filhos e cinco netos. O ex-ministro é natural de Canela, no Rio Grande do Sul, graduado em direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos e, atualmente, estava atuando como advogado e empresário.
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Padilha chegou a ser, em 2022, o deputado federal mais votado do Rio Grande do Sul, mas, próximo ao fim de sua carreira política, acabou se envolvendo em escândalos de corrupção.
Em 2016, o ex-político foi acusado pelo ex-advogado-Geral da União, Fábio Medina Osório, de querer abafar a Operação Lava Jato e, em acordo de delação premiada, no mesmo ano, o ex-vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht, Cláudio Melo Filho, citou o então ministro 45 vezes.
Em 2017, ele chegou a ser denunciado pela Procuradoria Geral da República (PGR) por envolvimento em corrupção, mas foi absolvido.