Um mês e meio após o início dos trabalhos legislativos, a Câmara dos Deputados definiu os partidos que vão presidir as 30 comissões permanentes, além de 27 deputados que vão compor os colegiados.
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Fuad Noman: 'Quero que as obras de BH sejam reconhecidas pela população'Nikolas: 'Eu sou trans, transformado, uma pessoa alcançada por Jesus'Rogério Carvalho sobre Moro: 'Lava-Jato gerou dúvidas sobre autoridades'Fuad sobre Bolsonaro: 'No mapa dele, tinha um buraco negro onde fica BH'Flávio Bolsonaro crítica fala de Lula sobre policiaisFeliciano sobre ministra Margareth: 'Não sei se pode ser chamada de mulher'Governo Bolsonaro incinerou medicamentos de doenças rarasEntre os nomes do PL escolhidos está a confirmação da deputada federal bolsonarista Bia Kicis (DF) na CFFC. A comissão que fiscaliza gastos do governo federal ficou com uma das parlamentares que deve fazer oposições mais incisivas contra o governo Lula (leia Sete perguntas para).
Respeitando a proporcionalidade, o PT, a segunda maior bancada da Câmara, com 68 deputados, foi o segundo partido com mais comissões: quatro. No entanto, a legenda comanda a Federação com PCdoB e PV e totaliza 81 parlamentares.
Como cada legenda foi levada em conta individualmente na divisão de comissões, o PCdoB e o PV também foram contemplados com um colegiado cada, deixando a Federação Brasil da Esperança com seis colegiados.
A base petista ficou com a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a mais importante da Casa, sob os cuidados de Rui Falcão (SP), e com a Comissão de Finanças (CF), sob comando de Paulo Guedes (MG).
Alvo de disputa entre PT e PL após a base bolsonarista da oposição especular a escolha de Ricardo Salles (PL-SP), a Comissão do Meio Ambiente acabou indo para o deputado José Priante (MDB-PA).
O União Brasil, terceira bancada da Casa, com 59 deputados, ficou com três comissões, entre elas a de Educação, alvo de PT e PL ao longo das articulações no último mês e meio.