Após ter sido acusado de envolvimento com crime organizado pelo deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o ministro da Justiça, Flávio Dino, rebateu as acusações falsas do parlamentar. Em seu Twitter, Dino disse que não tem medo de "milicianinhos", em referência ao deputado federal.
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Em outra publicação, Eduardo questionava o que o ministro foi discutir no Complexo da Maré. "Desarmamento? Recadastramento? Assassinato de policiais? Apreensão de drogas? Ou agradecer o crime por não permitir propaganda de Bolsonaro nestas áreas durante as eleições?", perguntou.
Na ocasião, o ministro encontrou lideranças comunitárias, conservou sobre segurança pública e ouviu sugestões para o Programa Nacional de Segurança com Cidadania - Pronasci II, relançado pelo governo Lula nessa quarta-feira (15/3).
"Soube que representantes da extrema-direita reiteraram seu ódio a lugares onde moram os mais pobres. Essa gente sem decoro não vai me impedir de ouvir a voz de quem mais precisa do Estado. Não tenho medo de gritos de milicianos nem de milicianinhos", escreveu Dino em seu Twitter, rebatendo as acusações de Eduardo Bolsonaro.
Na manhã desta quinta-feira (16/3), Eduardo retornou as redes sociais e continuou acusando o ministro de envolvimento com o crime.
"Não fiz acusações, perguntei e cobrei explicações, pois não é normal um ministro que comanda polícias entrar assim em área dominada pelo crime. Não me peçam para, enquanto deputado federal, me calar diante de um descalabro deste", escreveu.
Em resposta a fala de Dino que o chamou 'milíciano', Eduardo rebateu alegando que o ministro não tem medo, já que "tem até colega de ministério com envolvimento com milícia", em referência a ministra do Turismo, Daniela Carneiro.