Jornal Estado de Minas

RIO DE JANEIRO

Sambista chama Flávio Bolsonaro de 'Rachadinha' e questiona sobre joias

O sindicalista e compositor de samba Leonel Querino, mais conhecido pelo nome de Leonel de Esquerda (PT-RJ), publicou em suas redes sociais um vídeo no qual pergunta ao senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), chamado por ele de Flávio "Rachadinha", sobre as joias que entraram de forma ilegal no Brasil e que seriam presentes para a então primeira-dama Michelle Bolsonaro. Os itens foram presentes do governo da Arábia Saudita.




"E as joias que sua madrasta não conseguiu pegar?", ironizou o petista. Flávio respondeu que foi o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quem "guardou um monte num cofre escondido". Leonel afirmou que a acusação era mentirosa e que o 01 não apresentou provas disso.

Em seguida, o político perguntou se Bolsonaro iria "devolver (as joias) ao erário?", mas o senador não chegou a responder.

Um par de brincos, um colar, um anel e um relógio, avaliados em R$ 16,5 milhões, entraram de forma ilegal no Brasil na bagagem de um militar que integrava a comitiva do então ministro de Minas e Energia Bento Albuquerque em uma viagem ao país asiático.





A legislação vigente determina que "os objetos recebidos em cerimônias oficiais de troca de presentes com chefes de Estado e de governo são considerados patrimônio da União". Fica permitido que o presidente, ao deixar o cargo, pode integrar ao patrimônio pessoal "itens de natureza personalíssima ou de consumo direto, como roupas, alimentos ou perfumes. Presentes oferecidos por cidadãos, empresas e entidades".

Picanha


Ainda no vídeo, Leonel questiona a Flávio se ele estava "gostando da picanha barata". Incomodado, o senador carioca afirmou que "tá barata, não, tá cara. Passagem tá cara, cerveja tá cara, picanha tá cara. Todo mundo foi enganado".

Em fevereiro, o IBGE registrou queda de 1,22% no preço da carne vermelha. A picanha está sendo vendida 2,63% mais barata.

A queda nos preços está atrelada à maior oferta no mercado interno. Entre os fatores que pesaram nisso está o registro de um caso de mal da vaca louca no Pará.