Nova pesquisa do Ipec, divulgada neste domingo (19/3), aponta que a aprovação do início do terceiro mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) supera a do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), seu antecessor.
De acordo com o levantamento, 41% dos brasileiros classificam a administração do governo Lula como boa ou ótima. Para 24% dos brasileiros, a gestão é ruim ou péssima. E outros 30% consideram o início do mandato regular.
De acordo com o levantamento, 41% dos brasileiros classificam a administração do governo Lula como boa ou ótima. Para 24% dos brasileiros, a gestão é ruim ou péssima. E outros 30% consideram o início do mandato regular.
Em março de 2019, a avaliação positiva do governo Bolsonaro era de 34% da população. Na época, 24% dos brasileiros classificavam a gestão como ruim ou péssima e 34% como regular. O melhor levantamento da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro foi no primeiro mês do seu mandato, em janeiro de 2019, quando atingiu 49% de aprovação.
Após isso, apenas em setembro de 2020, o governo Jair Bolsonaro teve 40% de aprovação. Vale lembrar que a avaliação foi impactada pelo auxílio emergencial pago durante a pandemia do coronavírus, visto como algo positivo do governo para muitos dos cidadãos.
Lula perde para seus dois primeiros mandatos
Apesar de superar o governo Bolsonaro, o presidente Lula perde para si mesmo nas avaliações dos seus dois primeiros mandatos: 2003 - 2006; 2007 - 2010.
Em março de 2003, no primeiro mandato do petista, a avaliação positiva do presidente era de 51%. Na época, a reprovação do governo era de apenas 7%. Outros 36% classificavam a gestão como regular.
Já em março de 2007, pouco após a reeleição, 49% dos brasileiros avaliavam a gestão como boa ou ótima. No entanto, naquele momento a reprovação do governo Lula começava a aumentar: 16% avaliavam como ruim ou péssimo.
Na época, 33% dos brasileiros avaliavam o início do segundo mandato do petista como regular.
A pesquisa
A pesquisa do Ipec foi divulgada pelo jornal O Globo. O levantamento foi feito entre os dias 2 e 6 de março e contou com 2 mil entrevistados de 16 anos ou mais de todo o país. A margem de erro máxima estimada é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, para um nível de confiança de 95%.