Haddad recebeu deputados e senadores da FPE (Frente Parlamentar Mista do Empreendedorismo) na quarta-feira (15) que pediram ajuda no sentido contrário, para enfrentar o que chamam de "contrabando digital" realizado por essas companhias asiáticas, que estariam aproveitando brechas para vender produtos sem taxação ou subfaturados no Brasil.
Em suas páginas, o ministro tem recebido comentários como "não aceitamos taxação internacional de encomendas", "teu presidente não é o pai dos pobres? Tá taxando os pobres por quê?" e " tão querendo acabar com Shein, é? Vocês não iam fazer o pobre feliz de novo?".
"A taxação que nós queremos é a das grandes fortunas, não das nossas comprinhas de R$ 100", diz um dos comentários mais curtidos. "Cobre os impostos dos grandes empresários que todos nós sabemos que sonegam, corte as isenções dos ricos, mas não prejudique o trabalhador que não tem condições de comprar uma blusa de R$ 80 numa loja nacional com seu salário de R$ 1.400".
Os industriais e comerciantes brasileiros afirmam que essas empresas estão prejudicando a atividade nacional, que não consegue competir em condições de igualdade ao pagar os impostos. Eles definem como "contrabando digital" as atividades dessas empresas, que negam ilegalidades.