
Já os outros 134 denunciados são apontados como incitadores dos crimes e foram detidos no acampamento golpista montado em frente ao QG do Exército em Brasília.
Ao primeiro grupo, dos executores, são imputados crimes de associação criminosa armada; abolição violenta do Estado Democrático de Direito (golpe de Estado); dano qualificado contra o patrimônio da União; e deterioração de patrimônio tombado. Já os incitadores são acusados de incitação equiparada pela animosidade das Forças Armadas contra os Poderes Constitucionais e associação criminosa.
Com as novas denúncias, o número de acusados pelos atos golpistas chega a 1.187. Todos os alvos da mais recente leva de imputações da PGR estão em liberdade provisória, devendo cumprir medidas cautelares alternativas, como o uso de tornozeleira eletrônica.
Avaliação colegiada
O Supremo Tribunal Federal (STF) ainda vai julgar o recebimento das denúncias apresentadas pela PGR, tornando réus os acusados. A decisão deve ocorrer de forma colegiada, ou seja, com pronunciamento de todos os integrantes da Corte. Ainda não há data para que ela ocorra.
Na quinta-feira, o ministro Alexandre de Moraes, do STF, finalizou a análise de todos os pedidos de soltura feitos pelos detidos durante a ofensiva antidemocrática. Ao todo, seguem presos 294 investigados: 86 mulheres e 208 homens.