A deputada federal Rosângela Moro (União Brasil) agradeceu o trabalho dos policiais federais e outros agentes envolvidos na “Operação Sequaz”, que nesta quarta-feira (22/3), trabalham para desmantelar um plano de assassinato de políticos e autoridades, entre eles o seu marido, senador Sergio Moro (União Brasil).
Pelas redes sociais a deputada disse que enquanto esposa e mãe está aliviada, mas como deputada se sente fortalecida para trabalhar em leis mais duras para combater o crime organizado e para que as instituições tenham segurança jurídica para agir.
“Retaliações, no crime ou na política, não podem persistir. Hoje somos nós, amanhã podem ser vocês ou seus filhos”, comentou a deputada em outra publicação. Rosângela ainda agradeceu o presidente da câmara dos deputados Arthur Lira (PP-AL).
Os ataques seriam uma forma de retaliação às medidas tomadas por Moro quando ainda era ministro da Justiça e Segurança Pública do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Na época, Moro transferiu diversos líderes e integrantes da facção Primeiro Comando da Capital (PCC) para presídios federais, espaços de segurança máxima.
Parabenizo os policiais e agentes envolvidos na Operação Sequaz, que desmantelou um esquema do crime organizado para assassinar autoridades e seus familiares, entre eles o meu marido @SF_Moro e minha família. Agradeço também o presidente @ArthurLira_ e os policiais da Câmara
%u2014 Rosangela Moro (@rosangelamorosp) March 22, 2023
Operação Sequaz
A operação da Polícia Federal deflagrada hoje mira uma organização criminosa dissidente do PCC. Pelo menos 120 policiais cumprem 24 mandados de busca e apreensão, sete de prisão preventiva de suspeitos e quatro de prisão temporária nos estados de Mato Grosso do Sul, Rondônia, São Paulo, Paraná e no Distrito Federal.
As investigações apontam que o plano estava sendo arquitetado pelos criminosos desde o ano passado e os ataques aconteceram ao mesmo tempo em diversos estados.
Além do senador Sérgio Moro, segundo o portal Metrópoles, o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, do Gaeco, um grupo do Ministério Público de São Paulo especializado no combate ao crime organizado, também era um dos alvos.
*Estagiário sob supervisão